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CBF deve mudar protocolo e liberar mais exames

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O fato de o jogo entre Goiás e São Paulo ter sido suspenso minutos antes de a bola rolar, no último domingo, ligou um sinal de alerta na CBF. A entidade que administra o futebol brasileiro deverá fazer mudanças nos protocolos de saúde e no controle dos exames para detectar contaminados pelo novo coronavírus no futebol. A principal mudança é a possibilidade de os clubes fazerem exames fora do Hospital Albert Einstein.
Suspensão do jogo entre Goiás e São Paulo em cima da hora, fez CBF rever o protocolo de saúde
O hospital é parceiro da CBF. A ideia da entidade era que todos os clubes fizessem os testes no mesmo lugar, com a coleta sendo realizada por hospitais locais. Mas a demora na obtenção dos resultados dos exames foi alvo de muitas críticas e motivo para jogo de domingo ser adiado.
A CBF garante que a parceria com o Einstein continua, mas não irá impedir os clubes de irem atrás de outros locais para fazerem os exames. O Corinthians, por exemplo, já anunciou que não utilizará o hospital para fazer exames em seus jogadores, alegando que há falhas e inconsistências nos exames no Einstein. Os laboratórios escolhidos pelas equipes terão de ser aprovados pela Comissão Médica da CBF.
O Estadão entrou em contato com o hospital e com a CBF, mas ambos ainda não se pronunciaram. Mas no domingo, depois do adiamento do jogo, a entidade divulgando nota deixando clara sua insatisfação.
“A contraprova confirmou a contaminação dos atletas que havia sido detectada no exame realizado pelo Hospital Albert Einstein, contratado pela CBF, cujo resultado chegou ao conhecimento do clube e da entidade somente neste domingo pela manhã, em função de um problema de logística do operador dos exames”, disse a CBF.
No domingo, o São Paulo chegou a entrar em campo para a partida, enquanto o Goiás tentava adiar a partida, já que tinha nove contaminados, sendo oito titulares. Segundo o clube goiano, os atletas passaram por testes na sexta-feira e o resultado só foi divulgado na manhã de domingo. Com poucas opções para jogar e compor o banco, o clube precisou chamar atletas da base que nem chegaram a ser testados contra a covid-19.
A situação irritou os jogadores. O meia Daniel Alves, do São Paulo, criticou a situação. Em seguida, o atacante Rafael Moura, do Goiás, também se manifestou e revelou ter sido um dos atletas contaminados. 
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