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CCJ e projetos destravados

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Os deputados que integram a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa devem escolher o presidente do colegiado na próxima terça-feira. Com isso, é provável que destravem a discussão dos projetos de lei que estão em tramitação no Legislativo, entre eles os que integram o pacote fiscal do governo. Resta saber se há apoio suficiente para o andamento de propostas que estabelecem medidas como o aumento de alíquota da previdência estadual de 11% para 14%. Alguns deputados afirmam que a base aliada não está tão coesa para o apoio a esta proposta.

Livro de FHC
O terceiro volume da série Diários da Presidência, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que lançado pela editora Companhia das Letras, registra ao longo de 850 páginas o aumento gradual da pressão sobre um governo com baixos índices de popularidade e uma eleição pela frente. As gravações feitas por FHC entre 1999 e 2000 também mostram sua angústia diante de uma guerra fratricida em sua base de apoio (especialmente dentro do PSDB) e esquadrinham o dilema do tucano no penúltimo biênio de sua gestão: manter o “arrocho” da economia ou abrir os cofres para recuperar a aprovação popular.

Condições sociais

Em um jantar com Pedro Malan, então ministro Fazenda, em junho de 2000, FHC vai direto ao ponto ao dizer que “não há condições sociais” para “manter o arrocho”. E desabafa. “Todos preocupados com a popularidade, que não sobe.” Dois anos antes da eleição presidencial que acabaria elegendo o petista Luiz Inácio da Silva, o então presidente também se ressente pelas negativas da oposição em abrir um canal de diálogo e adotar uma agenda em comum para reformas, como a tributária.

Adesão do Liso
O prefeito de Jucurutu, Valdir Medeiros, se filiou ao Partido Solidariedade. Na campanha, Valdir ficou conhecido como “O Liso”. Ele deixou o PROS para aderir à legenda que é presidida no Estado pelo deputado Kelps Lima.

Custo do jatinho

A revista IstoÉ revelou que um dos itens mais caros da logística que envolveu a mobilização do PT na Paraíba no domingo (19) foi o jatinho que transportou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Segundo empresas que prestam serviço de fretamento de aeronaves, um voo com o Legacy 600, da marca que levou Lula à Paraíba, custa aproximadamente R$ 100 mil”, informou a revista. “O jatinho usado por Lula já foi do empresário Eike Batista, que está preso no Rio por conta da Lava Jato e agora está em nome dos donos das Casas Bahia, que alugaram o avião para o PT. A assessoria de Lula diz que o transporte foi pago pelo PT. Se for dinheiro do Fundo Partidário, é ilegal”, acrescentou a IstoÉ. O ex-presidente Lula esteve na Paraíba para o que foi chamado de “inauguração popular” de um trecho das obras de transposição das águas do São Francisco.

Tratamento médico
A vereadora Wilma de Faria (PtdoB) deve retornar de São Paulo nesta semana. Ela estava na capital paulista para novas avaliações e procedimentos médicos. Agora continuará o tratamento em Natal, onde também retomará as atividades legislativas. “Sigo em tratamento, fiz um procedimento cirúrgico há alguns dias. Mas volto de São Paulo para Natal na próxima semana e tenho muito fé em Deus que em poucos dias retornarei  minha atividade na Câmara Municipal”, informou a ex-governadora nos perfis que atualiza nas redes sociais.

Irritado com pergunta
O presidente Michel Temer (PMDB) se irritou ontem, em São José do Rio Preto (SP), ao ser questionado sobre as delações de ex-executivos da Odebrecht. Enquanto falava sobre a recuperação da credibilidade do País, ele foi interrompido pela pergunta de uma jornalista. “Você me dá licença para terminar meu raciocínio? Falamos disso depois”, disse o presidente. Logo depois, entretanto, questionado se as novas delações complicam a situação do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do PMDB, Temer virou-se e se afastou, passando o microfone para o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE).

Reforma por taxas
As centrais sindicais estariam em negociação para evitar pressões contra as reformas, se o governo federal ajudar a retomar a cobrança da contribuição assistencial — taxa paga por trabalhadores para financiar a atividade dos sindicatos. A notícia foi destaque na Folha de São Paulo.  “Dirigentes da Força Sindical, comandada pelo deputado Paulinho da Força (SD-SP), se reuniram com o presidente Mihcel Temer e com o ministro Ronaldo Nogueira (Trabalho) para apresentar a proposta. “Os sindicalistas pediram que o presidente edite uma medida provisória ou apoie a aprovação no Congresso de um projeto que regulamente a cobrança da contribuição”, disse.

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