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CEI Romualdo destaca habilidades socioemocionais

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A Educação para o século XXI exige de todo o sistema escolar, cada vez mais, uma constante evolução em preparar os estudantes para além do currículo tradicional, desenvolvendo competências, criatividade e habilidades socioemocionais para a vida. Promover ações aos diversos grupos que compõem a comunidade, buscando aprimorar o suporte para as demandas apresentadas pelos alunos, famílias, professores e funcionários, é um dos objetivos do Programa de Saúde Mental na Escola, desenvolvido no CEI Romualdo.

Eventos temáticos conseguem integrar diferentes grupos dentro de um mesmo contexto de atuação, como o Museu da Empatia

“Entendemos que o papel de uma escola não é exclusivamente o trabalho com conteúdos convencionais, essa é, sem dúvida, nossa responsabilidade, e fazemos com maestria há 48 anos. Cabe a nós, também, a missão de promover o desenvolvimento integral daqueles que compõem a nossa escola, e, considerando as demandas da atualidade, vimos que a escola é um espaço estratégico para a promoção da saúde mental. Por isso, criamos o programa, que se estende a toda equipe, e temos um trabalho sistematizado para que as crianças e jovens desenvolvam suas habilidades socioemocionais”, explicou a diretora pedagógica do CEI Romualdo, Cristine Rosado.

As diretrizes para uma formação integral convergem para o recente documento lançado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que defende o estímulo à criatividade e ao pensamento crítico no ambiente escolar, por meio de diversos recursos.

“Estamos falando em investir energia de trabalho, em convidar a comunidade escolar a perceber a importância do autoconhecimento para os aspectos emocionais que envolvem toda a nossa trajetória de vida e em oferecer oportunidades de desenvolver aspectos socioemocionais que serão recursos em todos os outros ambientes”, enfatizou a psicóloga Eveline Ribeiro, que integra a equipe do Programa de Saúde Mental na Escola.

As atividades propostas ao longo do ano atendem às especificidades e à disponibilidade de cada grupo. Alguns eventos temáticos conseguem integrar os diferentes grupos dentro de um mesmo contexto de atuação, como é o caso da campanha do Setembro Amarelo (de apoio à vida) ou de instalações, como o Museu da Empatia. Durante o ano, também são desenvolvidas ações que conscientizam sobre temas como bullying, ansiedade e depressão, que permeiam o universo juvenil.

“Para isso, teremos sempre o desafio de oferecer uma escuta com qualidade, buscando compreender cada pessoa que compõe a escola e seus modos de interação. Ou seja, oferecendo uma escuta individualizada ao aluno, aos familiares, aos professores e aos funcionários; implementando atividades de grupo para interação e para aprofundamento de vínculos e promovendo oportunidade de mais informações sobre temas afins, através de escritos e palestras”, esclareceu a psicóloga.

Práticas integradas
Tendo por lema o “Educar para o pensar”, o CEI Romualdo valida a atuação dos profissionais de saúde mental para o bem-estar de todos no ambiente escolar. Com isso, o Programa de Saúde Mental na Escola passa a representar um valor que atravessa todas as ações propostas, em um contínuo processo de aprimoramento.

Isadora Bezerra: práticas auxiliarão nas resoluções cotidianas

Uma das vertentes que se soma a esse Programa é o Laboratório Inteligência de Vida (LIV), que propaga a sistematização de atividades a serem aplicadas para fomentar o desenvolvimento socioemocional dos alunos.

“Além da sistematização proposta pelo LIV, o Programa de Saúde Mental na Escola teve oportunidade de ‘entrar’ em sala de aula de modo contínuo, o que aprofundou o alcance das intervenções da psicologia escolar. Este ano, a escola adotou o LIV+, que oferecerá um modo de avaliar o impacto desses projetos em seus alunos, e disponibilizará um material de grande qualidade para ampliar o trabalho destinado aos professores e às famílias”, reforça Eveline.

A estudante do 1º ano do Ensino Médio, Isadora Bezerra, destaca que as práticas desenvolvem o pensamento e a construção de pilares socioemocionais, “que irão auxiliar na resolução de problemas do cotidiano, na questão da empatia, no melhor convívio em sociedade e numa mudança positiva até mesmo na própria vida acadêmica e no crescimento do aluno como cidadão, não sendo apenas um ‘computador de informações’”, destacou a aluna, que há 10 anos estuda no CEI Romualdo.

A mãe de Isadora, Isabelita Bezerra, também reforçou a importância dos projetos educacionais desenvolvidos. Para ela, esses projetos mostram aos alunos caminhos que facilitam a resolução de situações por meio da empatia, enaltecem os valores éticos e mostram que, apesar de tanta cobrança acadêmica, os alunos precisam, antes de tudo, ser cidadãos e estar preparados para enfrentar as adversidades da vida, contribuindo, assim, para o desenvolvimento integral do educando.

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