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Chegando na frente

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Fundados no mesmo ano – 1915, com diferença de poucos dias um do outro, o ABC chega na frente do seu rival no item estádio de futebol. Apesar de o vitorioso presidente americano, Gustavo de Carvalho declarar que a façanha do velho rival não muda nem um pouco o projeto traçado pela atual administração de adiar para outro momento a campanha do estádio, ninguém pode deixar de reconhecer que o ABC foi mais ousado. Com o “Frasqueirão” o Alvinegro livra-se, da angústia de ficar, sempre,  um refém do Machadão. Aliás, o clube rubro esteve até mais próximo de ganhar seu estádio quando ainda era dono do excepcional quarteirão onde hoje está a segunda loja do Hiper Bompreço. Por sorte, o clube conta ainda com outro terreno ainda maior, em Parnamirim. Mas, aí é uma batalha para o futuro.

“Frasqueirão”

Impossível deixar de reconhecer que o assunto mais badalado nesta capital, hoje, é a inauguração do estádio “Maria Lamas Farache”. Aliás, sorte do clube ter popularizado para “Frasqueirão”, até porque o nome da esposa do patrono do clube – Vicente Farache, não abre possibilidade para qualquer aumentativo. “Frasqueirão” cai como uma luva.

História

A edição deste domingo da TRIBUNA traz farto material histórico e atual do estádio da Rota do  Sol, com textos (história do clube) deste colunista e de George Fernandes. Conta para os leitores a saga do ABC na busca de uma sede para administrar suas atividades. Penou de casa em casa de cada associado.

História (2)

O clube só conseguiu se estabelecer. “em casa” utilizando uma das salas do primitivo estádio Maria Lamas, no bairro de Petrópolis. Pouco tempo depois, ganhou uma belíssima sede social onde hoje é o CCAB, em 1959 na administração de Ernani Alves da Silveira. O clube deve muito à obstinação do atual presidente do CD, ao adquirir o quarteirão em Morro Branco.

Gol de quem?

Quem for ao “Frasqueirão” esta tarde, além da própria ansiedade em assistir à festa organizada pelo ABC, ficará torcendo para que a primazia do primeiro gol seja de um jogador da casa, quem sabe o matador Barata, ou outros goleadores – como Leonardo ou Jean Carlo. Do outro lado tem o alecrinense Rodolfo, ansioso também para entrar na história do “Frasqueirão”.

Momentos

Para o presidente do ABC, Judas Tadeu, em que pese o mérito de o clube registrar na sua história uma excursão de mais de 100 dias à África, Europa e Ásia, em 1973 o maior momento na vida do clube deve ser o atual, ao inaugurar  seu bonito estádio, um sonho que é acalentado há dezenas de anos. O presidente sabe valorizar  o seu trabalho.

Outros momentos

O longo trabalho de pesquisa sobre futebol, que venho realizando há vários anos que, dentro de poucas semanas estará registrado num livro de 450 páginas, permite-me citar ainda mais dois grandes momentos do Alvinegro: o primeiro, foi em junho de 1915, mês da fundação do clube, o segundo grande momento foi o decacampeonato de futebol, de 1932 a 1941. São, no meu entendimento, os quatro os melhores momentos do ABC.

História

Em 1983, ano em que contratou o atacante Silva, por pouco o ABC não dispensou esse jogador. É que o grande “matador” vinha mal nos jogos de preparação para o Campeonato, dando margem ao clube pensar em dispensá-lo e mandar buscar “Dentinho” de volta. Resultado: deu novas chances, Silva melhorou, foi o maior goleador do Estadual no Machadão até hoje, com 32 gols, e o ABC o campeão.

Notícias

O americano Flávio D’Avila me manda e-mail de Salvador, onde diz morar há oito anos, acompanhando a trajetória do seu clube pela Internet. Diz que vibrou com a ascensão do América à Série “B”, só lamentando Bahia e Vitória terem caído para a “C”, impossibilitando-o de ver o time rubro pelo menos duas vezes este ano, se os dois baianos não tivessem sido rebaixados.

Organização

Uma revelação que é feita pelo repórter Marcos Lira, direto de Mossoró, é de que a folha atual do Baraúnas é de R$ 70 mil. Melhor: o dirigente João Dehon é tão organizado que o clube já tem, reservado, o dinheiro para as três folhas do Estadual, fruto ainda da bela campanha na Copa do Brasil do ano passado. 

Foto histórica

O caderno de esportes do “Jornal do Commercio” publicou, sexta-feira, foto tamanho quatro colunas do time do Sport Recife campeão pernambucano de 1975, quebrando jejum de 12 anos. O detalhe é que nesse time aparecem o norte-rio-grandense quarto zagueiro Djalma Linhares, o ponta direita Jangada, ambos ex-América/RN, e Peri, ex-ABC.

Cem por cento

Pela primeira vez, na sua história, o ABC enche um estádio somente de abecedistas.

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