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Chile envolve todos os setores na reconstrução do país

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A reconstrução do Chile envolve praticamente todos os setores do país – economia, política, construção civil e educação, além da saúde. Os bancos anunciaram redução nas taxas de hipoteca, de 4,6% para até 4,2%, e ampliação dos prazos para o pagamento de faturas. No Congresso Nacional, a oposição fez um acordo de trégua de 30 dias com o novo governo. Paralelamente, são anunciadas a reconstrução e a construção de habitações, escolas e hospitais destruídos pelos tremores de terra e tsunamis.

Especialistas em economia fizeram cálculos sobre o custo preliminar para cada área, visando à reconstrução.  Segundo eles, só para recuperar casas e apartamentos serão necessários US$ 6 milhões, mais US$ 4 milhões para a área de saúde, para o setor produtivo outros US$ 3 milhões, mais US$ 2,1 milhões para a educação e US$ 1,2 milhão para infraestrutura.

Os efeitos físicos dos abalos nas construções em todo o país são visíveis nas ruas de Santiago. A Igreja Matriz Nossa Senhora da Providência, que fica no bairro de mesmo nome, foi fechada porque a cúpula e parte do revestimento externo caíram.

O edifício central da Universidade Católica foi isolado porque o prédio é considerado ameaçado de desmoronar, o mesmo ocorreu com uma área da Universidade do Chile. As duas instituições são as mais tradicionais do país. Nem o luxuoso prédio do Hotel Crowne – cinco estrelas –, escolhido pelo atual governo para funcionar como apoio durante a campanha, foi poupado: o lado externo veio abaixo.

Empresário com experiência em construção civil, o atual presidente do Chile, Sebastián Piñera, avisou que o trabalho de reconstrução do país levará anos. “Vamos reconstruir o Chile todos juntos, pedra por pedra, ladrilho por ladrilho”, disse ele, na cerimônia de posse, no último dia 11. “Em circunstâncias de tragédias e adversas, nós iremos nos fortalecer.”

No último dia 27, o Chile foi atingido por um terremoto de 8,8 graus na escala Richter. Desde então, houve registros de uma série de tremores de terra e tsunamis. Na semana passada, os novos abalos variaram de 2 a 7,2 graus. Houve um alerta de tsunami. Mas não foram registrados maremotos. Aterrorizados, vários chilenos saíram às ruas em busca de lugares seguros e longe de áreas consideradas vulneráveis.

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