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China assina acordo nuclear com Paquistão

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Islamabad – O presidente da China, Hu Jintao, assinou um pacto comercial de cinco anos com o Paquistão e prometeu dar continuidade  ao desenvolvimento conjunto de energia nuclear. O líder chinês também colocou-se à disposição para desempenhar um “papel construtivo”  para solucionar as divergências entre o Paquistão e a vizinha Índia, dois rivais  com capacidade nuclear bélica.

O anúncio vem à tona logo depois de Hu ter desembarcado em Islamabad  após visita à Índia, na sexta-feira. A turnê pelo sul da Ásia é vista como uma iniciativa do país mais populoso do  mundo para tornar-se mais influente politicamente e reforçar as relações econômicas  e militares numa região marcada pela instabilidade.

A disputa entre a Índia e o Paquistão pela Caxemira, por exemplo, originou duas  das três guerras travadas entre os dois países nos últimos 60 anos. Drurante uma entrevista coletiva conjunta concedida ao lado do presidente do Paquistão,  general Pervez Musharraf, Hu prometeu desempenhar um “papel construtivo” para  a solução de conflitos como o da Caxemira. Musharraf defendeu uma solução para o conflito na Caxemira ao afirmar que tanto  o Paquistão quanto a Índia desejam a paz e devem levar adiante as negociações.

No campo da cooperação econômica, o Paquistão e a China assinaram um pacto de  comércio, investimentos e joint ventures de cinco anos que deve triplicar o  comércio bilateral para US$ 15 bilhões ao ano até 2010. Hu, o primeiro líder chinês a visitar o Paquistão em uma década, também disse  que Pequim continuaria ajudando Islamabad a produzir energia nuclear. Na década  passada, a China ajudou o Paquistão a construir sua segunda usina nuclear.

Durante a visita de Hu, Paquistão e China também acertaram uma colaboração de  longo prazo para o desenvolvimento conjunto de aviões, inclusive um sistema  de vigilância aeronáutica conhecido como Awacs, informou a força aérea paquistanesa. Paquistão e China são aliados de longa data. Pequim ajudou Islamabad no desenvolvimento  de sua infra-estrutura. No ano passado, o comércio bilateral cresceu 39%, atingindo  US$ 4,26 bilhões.

Crime ecológico é punido na China

Autoridades responsáveis pela proteção do meio ambiente  e altos executivos de uma estatal do setor de petróleo foram punidos pelo derramamento  de material tóxico em um rio, incidente que deixou milhões sem fornecimento  de água na Rússia e na China, informa a mídia estatal chinesa.

O acidente, um dos piores vazamentos tóxicos da China, ocorreu em 2005, quando  uma indústria química despejou toneladas de benzeno e outros produtos químicos  nocivos no Rio Songhua, forçando autoridades a cortar a água corrente de milhões  de moradores da região.

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