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Chuvas deixam estrada intransitável na Redinha

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CAOS - Uma árvore caiu sobre uma cigarreira na rua Ceará-MirimRuas alagadas, buracos nas pistas e muito transtorno. Essa é a realidade após um dia de chuva em uma cidade que ainda não está preparada para enfrentar os problemas típicos provocados pelo inverno. Na avenida Juvenal Lamartine, no sentido Prudente-Viaduto do Baldo, em frente ao Hospital Memorial, o barranco cedeu formando uma cratera do quebra-mola ao canal engolindo a placa de sinalização.

Por volta das seis da manhã, uma árvore não resistiu ao temporal e caiu sobre uma cigarreira na rua Ceará-Mirim, ao lado do viaduto do Baldo.

Na zona Norte, as ruas dos loteamentos Jardim Primavera, Jardim Progresso, Vale Dourado, Aliança e José Sarney viraram verdadeiros lamaçais. Na comunidade da África (Redinha), chuva e água servida formaram verdadeiras lagoas nas ruas Gameleira, Beberibe e na travessa José Agnaldo. O aposentado João Batista Nogueira, 63, teve que providenciar uma vala para que a água não invadisse a sua casa.

“Entra ano, sai ano; entra governo, sai governo e fica tudo na mesma. Os governantes prometem melhoria, mas o que chega aqui é a conta de água, luz e IPTU”, reclamou João Batista.

Ronaldo Alves, chefe de operações da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Semov), informou que todos os problemas com os buracos, informados à secretaria, estão sendo contornados. “Resolvemos o problema de Lagoa Seca, estamos com equipes trabalhando nas Quintas e vamos resolver o problema do canal do Baldo. Com relação às inundações dos bairros da zona Norte, a solução depende de projetos que estão sendo trabalhados pela diretoria de Planejamento da Semov”, disse Ronaldo.

Na Redinha Nova, em Extremoz, a chuva deixou a avenida Litorânea totalmente esburacada e alagou as ruas transversais deixando várias casa ilhadas, na área próxima aos hotéis. A rua Alto do Galo ficou praticamente submersa. Segundo Caio Múcio, diretor de obras e operações do DER,  as obras de recuperação da avenida Litorânea estão em andamento, mas devem demorar por causa das chuvas. Já a prefeitura de Extremoz, por meio da assessoria de comunicação, informou que vai executar, ainda este ano, em parceria com o Governo do Estado e com recursos do Ministério das Cidades, obras de drenagem e saneamento na área em questão.

Nos demais municípios do Estado, não foram registrados maiores problemas. Pelo contrário, as chuvas que estão caindo animam o homem do campo e, apesar da irregularidade, ajudam a encher os principais reservatórios.

Segundo a previsão do tempo da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), a zona de convergência tropical continua deixando o céu parcialmente nublado garantindo a ocorrência de chuvas por todo o Estado até o próximo dia 20.

Previsão do Inmet não se confirma

A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia de que o Rio Grande do Norte poderia enfrentar chuvas de moderadas a fortes no período compreendido entre às 16 horas de segunda-feira e às 23 horas de hoje não se confirmou no primeiro dia. De acordo com informações da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), entre às sete horas de segunda e sete horas de terça foram registradas chuvas em apenas 56 dos 183 postos da rede de pluviômetros do Estado.

A maior delas, em  Taipu, foi de 50 milímetros. Em Natal, a chuva atingiu 43 milímetros, segundo medição feita na estação do Colégio Henrique Castriciano, em Petrópolis.

No interior, a maior foi em Carnaubais, no Vale do Açu, onde choveu 35,5 milímetros. Em trinta e município houve apenas serenos que não chegaram a ultrapassar os dez milímetros.

Ontem, o Ministério da Integração Nacional expediu novo alerta para as coordenadorias estaduais de defesa civil, inclusive para a do Rio Grande do Norte.  Diz o comunicado: “Hoje e amanhã (18 e 19), áreas de instabilidade continuam organizando nuvens carregadas e profundas que favorecem a ocorrência de pancadas de chuva no norte do Rio Grande do Norte. Alerta-se que em alguns momentos estas pancadas de chuva ser de forte intensidade. A Secretaria Nacional de Defesa civil recomenda orientar a população para o risco de alagamentos deslizamentos de encostas, morros e barreiras. Além disso, evitar trafegar em ruas sujeitas a alagamentos localizados.”

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