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Cinema para a causa ambiental

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Ramon Ribeiro
Ribeiro

Não é de hoje que o cinema reflete a relação do homem com a natureza. Mas diante de um cenário de preocupante desequilíbrio ecológico, essa aproximação temática tem aumentado. Não é por menos. As imagens são poderosas aliadas da causa ambiental por sua força de impacto. No entanto, para provocar mudanças de atitude nas pessoas, imagens impactantes só não bastam, é preciso que as imagens venham acompanhadas de reflexão. É nesse sentido que surgiu o Geovídeos – concurso e mostra de fotos e vídeos sobre o meio ambiente.

Promovida pelo Laboratório de Estudos Geoambientais (LEGeo) da UFRN, a segunda edição da mostra vai acontecer no dia 9 de junho, das 14h às 20h, dentro da Semana do Meio Ambiente da UFRN. Toda a programação acontece no anfiteatro B do Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET), com entrada gratuita. Realizadores e fotógrafos, amadores ou profissionais, podem se inscrever no concurso até o dia 5 de junho, pelo site www.geovideosne.wixsite.com/geovideos2017.

“A Grande Ceia Quilombola” investiga o Quilombo de Damasio, onde o alimento tem sido cultivado e extraído de forma moderada, sendo parte da estrutura social
“A Grande Ceia Quilombola” investiga o Quilombo de Damasio, onde o alimento tem sido cultivado e extraído de forma moderada, sendo parte da estrutura social

#SAIBAMAIS#Além da mostra dos vídeos selecionados no concurso, na programação também está confirmada a exibição de filmes ficcionais e documentais de realizadores locais e estrangeiros convidados. É o caso do curta “How Geology gave Donald Trump the US presidency” (Como a Geologia deu a presidência dos Estados Unidos a Donald Trump), do diretor americano Haydon Mort, que estará presente para participar de um bate papo.

“Haydon desenvolve um trabalho na área de comunicação e geociência. Ele é um youtuber, tem uma abordagem ambiental mais despojada. No bate papo ele vai falar sobre sua experiência em levar para o vídeo questões referentes ao meio ambiente”, diz o coordenador do evento, o professor do curso de Geologia da UFRN, Ricardo Amaral.

Também serão mostrados os curtas “Em torno do Sol” (2016), de Vlamir Cruz, e “Furna feia, Furna Bonita” (2013), de Airton de Grande, ambos com a presença dos diretores. Além disso, haverá o momento vivencial “A natureza em mim”, ministrada por Fátima Tavares, da UFRN.

Para Ricardo Amaral, as fotografias e produções em vídeo são instrumentos eficazes no debate sobre os problemas ambientais de hoje. Professor de Geologia, ele tem especialização em Cinema e tem buscado trabalhar no LEGeo com vídeos para a educação ambiental.

“Todas as ferramentas são importantes para ampliarmos as discussões sobre a difícil situação do planeta. Mas sabemos que o audiovisual tem um alcance maior. Vídeos fazem parte do nosso dia a dia. A maioria das pessoas tem um celular com câmera nas mãos e pode registrar a situação da natureza”, comenta o professor. “A natureza passa por uma situação difícil. Se não atuarmos na preservação dos recursos naturais, o planeta vai ficar inabitável. A questão ambiental é uma temática urgente”.

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