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CNI aposta em crescimento moderado

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ECONOMIA - Situação positiva dos quatro índices aponta crescimentoBrasília – Um crescimento “bastante sólido”, porém “moderado e nada tão intenso”. Essa é a expectativa para este ano de Flávio Castelo Branco, gerente-executivo de Política Econômica da Confederação Nacional da Industria (CNI). A base para sua previsão são os dados divulgados ontem pela própria CNI, em sua pesquisa Indicadores Industriais. 

O levantamento da CNI, feito com cerca de 3.000 indústrias, aponta um aumento das vendas do setor de 4,55% entre maio deste ano e maio do ano passado. Comparadas com abril, as vendas de maio subiram 11%. Os outros três índices apurados pela pesquisa também apresentaram alta: pessoal ocupado, número de horas trabalhadas e nível de utilização da capacidade instalada da indústria.  Segundo Castelo Branco, a situação positiva dos quatro índices aponta que a economia brasileira deve continuar crescendo ao longo deste ano. “É moderado, nada tão intenso, mas é um crescimento bastante sólido”, afirmou.  Castelo Branco considera que o consumo doméstico tem sido responsável pelo bom desempenho da indústria em 2006. Diferentemente do que ocorria em outras épocas, em que as exportações ditavam o ritmo da indústria. “As famílias e o mercado de trabalho estão mais favoráveis, há ainda o aumento de renda e emprego.

Esse é o quarto mês consecutivo de expansão do emprego  industrial.  O número de horas trabalhadas cresceu 1,19% no mês de maio em comparação a abril  e 2,62% sobre maio de 2005. De janeiro a maio houve um aumento de 1,45% das  horas trabalhadores ante igual período do ano passado.  A utilização de capacidade instalada da indústria ficou estável em maio em 81,3%  (dado dessazonalizado) ante 81% em abril e 81,6% em maio de 2005.

O papel das transferências sociais do governo, o aumento recente do salário mínimo elevaram o poder de compra de uma parcela que é importante para o consumo”, avaliou.  O aumento imediato do número de empregos na indústria é destacado pelo economista da CNI Paulo Mol. Segundo ele, com o crescimento das horas trabalhadas, o empresário costuma utilizar, primeiramente, a mão-de-obra que ele tem para produzir. “O empresário só tende a contratar quando ele está confiante que o processo de crescimento é permanente”, explicou.  “O que observamos em 2006, é que o mercado de trabalho está respondendo prontamente ao aumento da atividade industrial. É um fenômeno novo. A indústria está crescendo e ao mesmo tempo o emprego está crescendo”, afirmou Paulo Mol.

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