Para este ano, a Codern tem seis pedidos de escalas de cruzeiros marítimos. Há ainda em negociação mais dez cruzeiros, que se configuram como mais uma opção de movimentação comercial no Porto de Natal. O Terminal Marítimo de Passageiros (TMP), construído para atender esta demanda, está praticamente finalizado. A ideia da Companhia é inaugurá-lo, oficialmente, em setembro.
Segundo Emerson Fernandes, foi comunicado à Secretaria Nacional de Portos, ainda em agosto, a finalização das obras e expectativa de inauguração. “Gostaríamos da presença do Ministro. Mas, se nos for comunicado que ele não pode vir, e autorizado a inauguração, faremos o mais breve possível”, disse o presidente da Codern.
#SAIBAMAIS#Desde junho deste ano, o terminal de passageiros já está liberado para uso, especialmente, para o abrigo das bagagens. “Ficamos de fazer somente ajustes nas salas dos órgãos que se instalarão no terminal, na parte de alfandegaria”, explicou. Segundo ele, os ajustes seriam a colocação de “uma porta, janela, questões de logística de cada órgão para viabilizar a mudança. Hoje estamos fazendo somente a limpeza”.
O primeiro cruzeiro está programado para outubro, e os demais para novembro. Todos estrangeiros, vindos da Europa, e irão atracar em Natal por 24 horas. A perspectiva é de mil pessoas, em média, por desembarque. As embarcações têm entre 50 e 51 metros e não devem ter dificuldade com a altura da ponte Newton Navarro.
Calado
No período da Copa do Mundo a MSC Cruzeiros, que fretou o navio à operadora mexicana Mundomex, deixou de fazer escala em Natal impedido pela altura da ponte. O navio tem 67 metros de altura, enquanto a ponte, aberta em 2007, tem 55 metros de altura. Uma alternativa foi apresentada aos operadores de turismo, mas foi rejeitada.
De acordo com Emerson Fernandes, foi uma situação específica, com características que representa a minoria dos cruzeiros. “Está em 6% a quantidade de navios com essa metragem. A maioria pode sim ter acesso ao Porto de Natal”, garante. Há menos de dez anos a capital potiguar teve grande movimentação neste setor, lembra Hanna Safieh. “Já chegamos a receber 46 cruzeiros ao longo do ano, isso há dez anos, entre 2007 e 2008. Quando outros portos se adiantaram baixou a frequencia”, disse ele.
