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Codesp nega cota diferenciada

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O impasse entre a Coordenadoria de Desporto da Secretaria de Educação (Codesp) com parte da arbitragem ligada a Federação Norte-riograndense de Basquete, ganhou mais um capítulo com a circulação da notícia de que árbitros não qualificados estariam apitando os jogos de Basquete do Jogos Escolares do RN (Jerns) e com uma cota superior aos árbitros locais. O representante da Codesd, Neto Coutinho, classificou a história como boato e ressaltou que o Governo do RN realizou licitação contratando a empresa RP Damásio, pagando exatamente o mesmo valor atribuído a cota de arbitragem nos Jogos: que é de R$ 110,00.

O basquete iniciou a disputa no dia 12 e já entrou na reta final

“Essa questão começou em 18 de setembro, faltando menos de um mês para iniciar a fase final dos Jogos aqui em Natal. Os árbitro de basquete ligados a Federação Norte-riograndense de Basquete pleiteavam aumentar sua cota para R$ 180,00 por jogo. Coisa impossível de acontecer, já que o valor repassado pelo governo para esse fim é de R$ 110,00. Não tivemos como chegar a um acordo e não poderia deixar a disputa da modalidade ameaçada”, explicou Neto Coutinho. 

Foi justamente para acabar com o impasse em relação ao tema e não colocar a realização do Basquete, em risco na edição de 2018 dos Jogos, que surgiu a proposta de contratar uma empresa especializada em arbitragem. A RP Damásio, segundo Neto Coutinho é a empresa que presta serviços do tipo ao IFRN e também a UFRN.

“O representante da empresa me garantiu que todos os árbitros eram qualificados para desempenhar suas funções. Como a contratação foi feita justamente no período do impasse com a FNB, ele disse que se fosse necessário traria árbitros de outras federações para trabalhar nos Jerns. O que não podia era a gente ter pago um valor para as 12 etapas dos jogos já realizadas e que começaram em Julho e agora pagar um valor diferenciado apenas para o pessoal do basquete”, justificou o coordenador de desportos.

Neto Coutinho disse que quatro empresas demonstraram interesse na licitação realizada, mas que duas abandonaram, alegando falta de margem de lucro.

A reportagem da TRIBUNA do NORTE procurou falar com o presidente da Federação Norte-riograndense de Basquete, através de contato telefônico, mas não obteve sucesso até o fechamento dessa edição.

Essa não é a primeira vez que os organizadores do Jerns sofrem problemas com relação a arbitragem. O pagamento dos prestadores de serviços da edição de 2017 no serviço de árbitro, só foirealizado há um mês pela Secretaria de Educação. A crise que colocava a realização dos jogos em risco, levou dez meses para ser resolvida.

“Desde que assumi a coordenação da Codesp, nossa pauta foi concluir o pagamento dos árbitros que trabalharam na última edição do Jerns. A demora aconteceu pelo pagamento ter sido feito através de indenização, já que o processo estava irregular”, afirmou Neto Coutinho, coordenador da Codesp.

De acordo com Neto Coutinho, os pagamentos da atual edição acontecerão de forma totalmente diferente e garantiu que os árbitros receberão seus vencimentos em menos de um mês após o final da competição. “A situação para esse ano está acontecendo de forma bem diferente. Os árbitros que participaram de qualquer uma das doze edições regionais do Jern’s . Na fase atual, há expectativa de que os árbitros recebam em, no máximo, 25 dias após o fim da competição”.

Quem esteve à frente da Codesp entre os meses de março e maio foi Andrey Valério. Ele foi o responsável por dar início à regularização do pagamento dos árbitros. Dentre as irregularidades, a principal delas foi o processo ter sido aberto já com a competição em andamento. Para que o pagamento de 2017 fosse feito, foi preciso que o processo fosse colocado em “ilegibilidade”, com a contratação de uma entidade, a Federação Norte-rio-grandense de Desporto Escolar (FNDE), de forma emergencial para a gestão da competição e pagamentos dos árbitros que nela estiveram envolvidos.

“Dentre a realização e o pagamento teve todo um processo para que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) autorizasse o repasse. A FNDE teve que comprovar item por item o pagamento dos valores destinados à competição”, disse.

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