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Com greve, atendimento nos hospitais está reduzido

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Os servidores da saúde do Estado estão em greve por tempo indeterminado. Os principais hospitais do Rio Grande do Norte estão desde ontem com o atendimento prejudicado, dentre eles o Hospital Walfredo Gurgel (HWG), e o Hospital José Pedro Bezerra, o Santa Catarina. Às 9h de hoje, a categoria realiza ato em frente ao HWG.

Os profissionais da saúde realizaram ontem atos nos dois hospitais e ainda em frente à Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), na Av. Deodoro da Fonseca.
No Walfredo Gurgel, não houve prejuízo no atendimento do PS
“Em todos os locais há redução de pessoal e de serviços, entre 30% e 50%. Alguns setores que não são de urgência e emergência pararam totalmente”, afirmou Simone Dutra, coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaúde-RN).

Segundo Simone Dutra, as principais reivindicações dos servidores são a implantação do plano de cargos e salários, melhorias nas condições de trabalho, cumprimento de acordo que incorporava as gratificações ao salário base, além da progressão salarial pela qualificação dos profissionais.

No HWG, os servidores se reuniram em frente ao hospital para cobrar o atendimento da pauta. Conforme Rosália Fernandes, que integra a diretoria do SindSaúde e trabalha como assistente social no hospital, exames de rotina e de controle dos pacientes internos não estão sendo realizados.

“No centro cirúrgico, só ficaram duas equipes de quatro profissionais para garantir as urgências”, informou Rosália Fernandes. A assistente social disse ainda que o ambulatório e o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) também tiveram as atividades paralisadas. “Outras paradas estão sendo construídas, já que este é o primeiro dia de greve”, adiantou.

No Santa Catarina, o pronto-socorro e o laboratório tiveram serviços reduzidos entre 30 e 50%. Os centros cirúrgico e obstétrico e também as enfermarias tiveram o quantitativo de servidores reduzido para a metade, conforme explicou Simone Dutra. Ela não soube informar quantos profissionais trabalham normalmente em cada um dos centros.

Ainda de acordo com sindicalista, apenas os exames relacionados a atendimentos de urgência e emergência estão disponíveis.

A Comunicação da Sesap informou que no HWG, cerca de 40% dos servidores pararam. “Não houve prejuízo significativo no atendimento do pronto socorro, apenas as cirurgias eletivas tiveram de ser suspensas e dez pacientes foram transferidos para realização de cirurgia em outra unidade de saúde”, informou a Sesap em nota.

Ainda conforme a Sesap, no Santa Catarina, “a paralisação não afetou substancialmente o pronto socorro e nenhum paciente deixou de ser atendido por causa da greve”.

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