
Pela manhã, maioria das viaturas permaneceu nos batalhões
Leia Mais
- Robinson pede ajuda da bancada para votação na Assembleia
- Governo vai cortar despesa com pessoal e vender ativos
- Governo propõe pagar salários de dezembro da Segurança no próximo dia 12
- Governador veta aumento de diárias operacionais da PM
- Tropa está abalada emocionalmente para sair às ruas
"Não é fácil ver um homem feito, que jurou risco à própria vida, chorar de desespero ao narrar a falta de pão em sua residência, tendo inclusive dilapidado seu parco patrimônio para alimentar sua prole", explicou o capitão.
Segundo o comandante da 1ª CPM/5ºBPM, é dever dele impedir um mal maior e, por isso, qualquer outro subordinado que estiver em situação semelhante será dispensado das atividades.
"Não posso deixar um policial trabalhar com um transtorno psicológico como esse, sem a mínima condição. É meu dever como comandante", disse o capitão Lenarte, que também afirmou que "ninguém está em greve". "Todos os policiais estão vindo aos batalhões para trabalhar".
Decisão
Desde a terça-feira (2), os policiais militares e civis estão avisados que, caso se recusem a voltar ao trabalho, poderão ser presos. A portaria publicada pela Secretaria de Segurança Pública dá ciência sobre a decisão do desembargador Cláudio Santos, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, que determina a prisão dos policiais que se recusarem a ir às ruas. Até o momento, no entanto, não há a confirmação sobre prisão de nenhum policial por este motivo.