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Combustíveis estão mais caros para postos de Natal

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Renata Moura – Repórter

O álcool e a gasolina comercializados no Rio Grande do Norte estarão, respectivamente, R$ 0,12 e R$ 0,05 mais caros para os postos do estado a partir de hoje, mas ainda não é possível dizer se o impacto chegará com essa mesma força ao consumidor final, afirma o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipostos RN). O reajuste, que segundo a entidade foi anunciado ontem pelas distribuidoras e teria sido motivado pelo aumento do anidro, chega no momento em que o governo federal estuda reduzir temporariamente a mistura de álcool na gasolina, em meio à oferta reduzida do biocombustível no mercado, no período da entressafra. A medida seria uma forma de evitar nova alta de preços e poderá ser anunciada na próxima semana.

Se reajuste for repassado integralmente, gasolina passará ao preço médio de R$ 2,72No Rio Grande do Norte, se os reajustes informados pelo Sindipostos forem  repassados integralmente às bombas, o preço médio da gasolina subirá de R$ 2,672 para R$ 2,722 e o do álcool será elevado de R$ 1,63 para R$ 1,75 para o consumidor final.

“O repasse pode ocorrer integralmente ou não. O mercado é livre. E isso vai depender da planilha de cada posto”, disse o Sindipostos, por meio da assessoria de imprensa. O  Sindicato acrescentou que a situação do setor “é delicada”, mas que há possibilidade de os atuais preços ao consumidor serem mantidos por mais tempo, em postos que tiverem estoques e, por consequência, combustíveis comprados sem o aumento. “Não podemos dizer que os preços estarão mais altos a partir de hoje”, ressaltou ainda a entidade.

O último levantamento de preços divulgado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostra que, até o dia 2 de janeiro, o preço das distribuidoras era R$ 2,175, em média, para a gasolina, mas que  podia chegar a R$ 2,305. Para o consumidor, o litro do combustível chegava por no mínimo R$ 2,49 e no máximo R$ 2,69. Nesse caso, o reajuste elevaria o desembolso por litro para entre R$ 2,54 e R$ 2,74. O preço médio mais alto, R$ 2,678 foi encontrado, no período, em Mossoró. Em relação ao álcool, o preço médio era de R$ 1,63, o mínimo de R$ 1,359 e o máximo de R$ 1,729. Ao consumidor, o litro chegava custando entre R$ 1,69 e R$ 1,99. O valor médio era R$ 1,69, de acordo com a ANP.

A Petrobras Distribuidora preferiu não comentar os valores nem os motivos do reajuste. “Não nos pronunciamos sobre questões de preço”, limitou-se a dizer, por meio da assessoria de imprensa, no Rio. A AleSat, que também opera no mercado potiguar, também foi procurada pela reportagem, mas, de acordo com  a assessoria, os porta-vozes estavam em trânsito para Natal e até o fechamento desta edição continuavam impossibilitados de conceder entrevista.

Gás

Estes não deverão ser os únicos reajustes percebidos no estado neste início de ano. A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Graça Foster, sinalizou, em dezembro do ano passado, que em janeiro seria repassado um aumento ao preço do gás, na casa dos 7%. “O reajuste refere-se apenas à reavaliação trimestral dos preços com base no valor internacional do gás natural”, disse, à época, em entrevista à Agência Estado. A Potigás, distribuidora do combustível no Rio Grande do Norte, ainda não recebeu, porém, nenhum comunicado da estatal.

O último aumento no valor do metro cúbico foi repassado pela distribuidora, no RN, em novembro de 2009. O aumento, na época, foi de 5,7%. Atualmente, o GNV é comercializado, por, em média R$ 1,794. No caso do óleo diesel, o Sindipostos afirma que desde o início deste mês o litro está R$ 0,03 mais caro no estado.

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