quinta-feira, 25 de abril, 2024
32.1 C
Natal
quinta-feira, 25 de abril, 2024

Começa demolição de viaduto em Belo Horizonte

- Publicidade -

Belo Horizonte (AE) – Depois de quase quatro dias do desabamento do Viaduto Guararapes, em Belo Horizonte, a estrutura começou a ser parcialmente demolida ontem. Mas a previsão mais otimista é de que os trabalhos levem pelo menos 48 horas e parte da avenida Pedro I seja liberada apenas na quarta-feira. Por isso, além de decretar feriado na capital mineira nesta terça, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) elaborou uma operação especial para o trânsito para os torcedores que forem ao Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, para assistir à partida entre Brasil e Alemanha válida por uma das semifinais da Copa do Mundo.

A demolição do viaduto começou no meio da manhã  pela empresa Solum, contratada pela Construtora Cowan, responsável pela obra onde ocorreu o desabamento. Os trabalhos são feitos de forma mecânica – sem uso de explosivos – por causa do risco de colapso da outra alça do viaduto, assim como de prédios vizinhos à obra.

A demolição é feita com três rompedores hidráulicos, que destroem o concreto, e com o uso de maçaricos para cortar as ferragens da estrutura. O entulho, recolhido por retroescavadeiras, foi depositado em um ponto da avenida e, segundo a PBH, será recolhido pela Cowan após o viaduto ser demolido.

Mas, de acordo com o chefe da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), coronel Alexandre Lucas, os trabalhos são paralisados a cada meia hora, para que seja analisado algum risco para o resto da estrutura e os imóveis vizinhos. “Estamos monitorando com topografia o movimento tanto do viaduto ramo norte quanto do escombro que está caído e, se houver movimentação, vai parar (a demolição)”, disse.

A demolição estava prevista para ser iniciada no domingo, mas uma ordem judicial embargou o procedimento. No mesmo dia, porém, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) reverteu a decisão e autorizou o início dos trabalhos, mas com a determinação para que a área ainda não periciada seja preservada para a investigação da Polícia Civil.

“Nenhum escombro vai ser retirado a não ser com a máxima segurança e com a garantia da produção de provas que a perícia precisar. A prioridade nossa sempre é a segurança, em segundo lugar a produção da prova e em terceiro lugar a remoção”, afirmou Alexandre Lucas.

Ele salientou também que uma equipe da Defesa Civil permanece de prontidão nos condomínios vizinhos para atender aos moradores, além de equipes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e outros órgãos para garantir a segurança dos operários. Todo o processo de demolição será acompanhado por peritos da Polícia Civil.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas