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Comerciante é morto no conjunto Pajuçara

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O comerciante Adilson Alves da Silva, de 38 anos, foi assassinado no último domingo, por volta das 19h, quando chegava em sua casa, na rua Dr. Vicente de Carvalho, no conjunto Pajuçara, zona norte de Natal. Segundo testemunhas, ele foi atacado por dois homens que já o esperavam na calçada e dispararam vários tiros contra ele. A vítima foi atingida com três tiros, e morreu na hora.

Adilson morava na mesma rua há cerca de 20 anos. A família não soube informar se ele vinha sendo ameaçado ou se tinha inimigos que poderiam ter cometido o homicídio. De acordo com uma parente que pediu anonimato, na noite de domingo ele chegou em casa, e os dois homens já esperavam, ao lado de uma moto vermelha. No momento em que Adilson saía do veículo, um dos homens se aproximou e fez os disparos. “Ele ainda tentou ir até a esquina para ver quem tinha sido, mas não aguentou”, disse. O comerciante retornou, tentando voltar para casa, mas acabou tombando morto, na calçada.

Outro homicídio foi registrado na Zona Norte, próximo ao do comerciante. Rômulo Flávio da Silva Assunção, de 24 anos, foi assassinado na madrugada de ontem, na avenida Cidade Praia, localizada no conjunto homônimo. Pela hora em que o homicídio ocorreu, poucas pessoas souberam dar informações. A cozinheira Francisca Dione dos Santos, de 55 anos, contou que estava deitada quando escutou os disparos. “Eu dei um pulo de susto e me escondi debaixo da cama. Fiquei morrendo de medo”.

Moradores locais contaram a Francisca que, ao ser atingido, Rômulo ficou vivo por algum tempo e chamava pela mãe. “Ele gritava muito pela mãe dele, sem dizer o nome dela”, disse a cozinheira. O rapaz foi assassinado em frente à quadra do conjunto, onde costumava jogar futebol. A família não quis conversar com a imprensa. Os dois casos de homicídio ocorreram na jurisdição da 6ª Delegacia de Polícia, e serão investigados pelo titular da distrital, Natanion de Freitas. Na manhã de ontem, o delegado esteve no local das duas ocorrências, fazendo trabalhos iniciais. “Nesta primeira vinda a gente procura saber se alguém sabe quem foi, ou se viu alguma coisa diferente”, disse.

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