Sanduíche leva presunto vegetal, queijo de castanha e folhas
“A gente quis criar um espaço em que as pessoas ficassem à vontade para lanchar, relaxar, trocar ideias, e ter a experiência vegana num lugar igual a qualquer cafeteria, padaria, etc.”, afirma Mariana Araújo, que comanda a casa ao lado da sócia Talita Ratto. As garotas são veganas há bastante tempo e já tinham experiência na área gastronômica. Mariana tem a Delectus, uma empresa de congelados veganos que sempre levou para feiras e eventos culturais. E Talita já fazia doces e tortas veganos sob encomenda para ocasiões diversas.
O cardápio da Libre é composto por salgados, bolos, tortas, torradas, sanduíches e bebidas. Tudo feito artesanalmente pelas proprietárias. Entre os petiscos campões estão as coxinhas, que levam recheios como palmito com alho poró, shimeji com cebolinha, e brócolis com temperoni (um embutido vegetal semelhante ao peperoni), entre outros. A clientela também curte o “pão de beijo”, que é a versão sem queijo do pão de queijo mineiro, além dos pãezinhos recheados da casa, cujo favorito é o “joelho de moça”, com presunto vegetal, queijo de castanha, tomate e orégano.
Coxinha é o carro-chefe da casa: Recheios de palmito e shimeji
A produção da Delectus também marca presença no menu da casa, como na lasanha de berinjela (massa de arroz, vegarela, molho artesanal e bolonhesa de berinjela), escondidinho de macaxeira e lentilha, e saladas servidas em potes com uma variedade grande e equilibrada de ingredientes, incluindo molhos bem temperados e opções de proteína vegetal. “Todo dia tem novidade porque a gente sempre muda o cardápio, não deixamos o cliente enjoar”, ressalta.
Quiches e tortas preparados com com conceito vegan
O Libre tem espaço para apenas 16 pessoas sentadas, mas o movimento é intenso. “A demanda é maior do que qualquer projeção que a gente tenha feito quando resolvemos abrir”, afirma Mariana. Elas ressaltam que o Libre não é um negócio embarcado na “moda vegana”, mas um espaço que reflete suas visões de mundo, e está aberto a qualquer que sinta empatia pela causa. “É algo natural para nós, ser um lugar seguro para mulheres, veganos, LGBTs, e qualquer que pense nessas questões”, conclui.
Mariana Araújo quis criar uma lanchonete típica, mas vegana
Serviço:
Libre Café Vegano. Rua Ataulfo Alves, 1959, Candelária. Aberto de quarta a sábado, das 11h30 às 20h.