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Como as fintechs democratizaram o acesso ao mercado financeiro e alavancaram o varejo

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Por Flávio Rocha 
Presidente do Conselho de Administração do Grupo Guararapes
 
Quando se fala em bancos. Qualquer pessoa com mais de 30 anos associa o sistema bancário brasileiro a um misto de filas, tempo de espera e dificuldade de acesso aos principais serviços. Certo!? Porém, nos últimos dez anos, essa realidade tem sido modificada com o advento das fintechs (uma abreviação para financial technology – tecnologia financeira, em português). As fintechs, em sua maioria, são lideradas por startups, que revolucionaram as operações bancárias e os modelos de negócios por meio de práticas inovadoras e assim atraem cada vez mais usuários.
Enquanto um brasileiro precisava esperar horas na fila para ter uma nova conta bancária e apresentar uma série de documentos, os modelos inovadores das fintechs permitiram que novas instituições financeiras trabalhem dentro de plataformas fáceis e intuitivas – evitando atrasos e facilitando o acesso dos atuais e futuros clientes. Como efeito, uma importante parcela da população, especialmente, os jovens da geração smartphone, abraçaram a ideia e os bancos virtuais cresceram de forma vertiginosa. Não demorou muito para o sistema bancário com filas, xerox de documentos e assinaturas ser associado a algo ultrapassado.
Mas, uma conta em um banco não tem função social se junto a ela não vier mecanismo que democratizem o crédito e permitam que jovens, adultos e idosos consumam os serviços de forma consciente; e esse foi outro grande acerto das fintechs. Com aprovação quase em tempo real de crédito esses bancos readequaram o acesso a vários produtos financeiros e a investimentos para pessoas comuns que, mesmo sem grandes reservas, puderam planejar e alcançar a liberdade financeira.
Como oportunidades favorecem mentes preparadas, a Midway – financeira que desde 2008 tem conectado os sonhos dos consumidores do grupo Riachuelo. Fecharemos 2021 “apenas” como a principal emissora de cartões Private Label, o famoso “cartão de loja” e um dos 10 maiores emissores de cartões de crédito – detentora de 31 milhões de clientes dos cartões Riachuelo. Ademais, o app do Midway já alcançou 15,2 milhões de downloads e 1 milhão de contas digitais abertas nos primeiros seis meses em que o produto foi oferecido. Mais um recorde. 
A conclusão é que o mercado financeiro expandiu com as fintechs, e produtos que antes acabavam não chegando a muito públicos tornaram mais acessíveis e as plataformas digitais marcam uma era de grandes inovações nas finanças. Podemos destacar aqui, por exemplo, para o varejo: a facilidade na criação de contas jurídicas, o acesso às máquinas de cartões; a criação de diversidade de operações para pagamento e recebimento; dentre outros. Tudo isso, contribuiu para criar novos modelos de negócios e investimentos, oxigenando possibilidades de negócios para pequenos, médios e grandes comerciantes, além de todo tipo de microempreendedor, sem falar nos clientes pessoas físicas. Em um momento tão desafiador pelo qual passamos, essa oxigenação salvou muitos negócios.
Porém, apesar da democratização do acesso a crédito e ao mercado financeiro, o Brasil precisa trabalhar ainda mais quando o assunto é educação financeira. Pois, se as startups utilizaram a redução de custos que a tecnologia proporciona para ampliar o acesso ao setor, é trabalho dos governos e dever de instituições como a Midway, lembrar que o dinheiro é um recurso escasso, que nós consumidores precisamos adotar técnicas e estratégias para fazê-lo render e usá-lo com propósito e foco que não seja apenas o de pagar contas.
Precisamos sempre lembrar que os grandes sonhos só são conquistados por quem tem disciplina, planejamento e organização com o dinheiro. A renda importa, claro, mas são as escolhas que determinam o seu futuro financeiro.
 
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