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“Confederações” frustra, mas há otimismo para 2014

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A Copa das Confederações, que aconteceu de 15 a 30 de junho com jogos em Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, não foi capaz de alavancar o turismo interno nem de atrair um número expressivo de turistas estrangeiros. A conclusão veio de um estudo encomendado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). De acordo com os dados, a maioria dos torcedores que foram aos estádios morava no estado que sediou o evento, não permaneceu mais do que dois dias na cidade-sede da partida, e não fez compras expressivas. Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a baixa movimentação de turistas não trouxe os efeitos esperados pelo comércio, que contava com um provável aumento de demanda.

#SAIBAMAIS#“Uma pesquisa anterior realizada em abril mostrou que 83% dos comerciantes acreditavam que a Copa das Confederações iria trazer novas oportunidades de desenvolvimento para os negócios locais. A falta de turistas no evento, aliada aos resultados das manifestações nas ruas, frustraram essas expectativas”, afirmou o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior. Apesar do resultado, que segundo a CNDL jogou um balde de água fria nos lojistas, o comércio no Rio Grande do Norte continua otimista com relação à Copa de 2014.

Para Amauri Fonseca, empresário e diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal), o público que viajará para acompanhar os jogos no próximo ano é outro. “O perfil é diferente. Esperamos mais turistas estrangeiros”, disse. Ele também acredita que o turista permanecerá mais tempo na cidade e deixará mais dinheiro no estado.

Habib Chalita, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do RN (ABIH), também ressalta a diferença entre os dois eventos esportivos. O fato de o evento não atrair turistas estrangeiros, no entanto, serve de alerta para as sedes de 2014, segundo ele.

“A Copa das Confederações não movimentou em nada a economia potiguar. Não tivemos turistas nem regionais, nem nacionais, nem internacionais. É preciso que elaboremos uma política integrada e trabalhemos junto com as outras cidades-sede do mundial para trazer esses turistas”, afirmou.

Segundo Habib, Natal tem tudo para abrigar os turistas que virão ao Nordeste na Copa em  2014. A oportunidade, no entanto, será desperdiçada, se não for realizado nenhum esforço nesse sentido. Ele destaca como diferencial a qualidade da rede hoteleira e a proximidade dos hotéis e do estádio. “Há otimismo. Mas esse otimismo tem que ser trabalhado. É preciso desenvolver e divulgar os nossos diferenciais e manter uma política permanente”, disse Chalita.

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