Gazeta Press – Rio de Janeiro(RJ) – O São Paulo segue caminhando a passos largos rumo ao título do Campeonato Brasileiro. Mas o Grêmio está disposto a interromper sua caminhada e injetar mais emoção na reta final da competição. A vantagem do Tricolor paulista é de oito pontos e uma vitória sobre o vice-líder praticamente definirá o futuro da competição.
E próximo desse confronto o clima esquentou. O assessor de futebol gremista, Paulo Pelaipe, não gostou das insinuações do treinador são-paulino, Muricy Ramalho, sobre um possível ‘ataque’ da torcida local, com bombas na concentração de sua equipe. Para o dirigente, o treinador deveria cuidar mais da equipe dentro de campo, do que os problemas fora dele. “É lamentável um profissional, que tem que cuidar da equipe, haja como dirigente de futebol. Nós temos um bom relacionamento com o São Paulo. São dirigentes de bom nível e nenhum clube que jogou até hoje em Porto Alegre reclamou da torcida do Grêmio. Todos foram bem tratados, não houve nenhum incidente aqui”, declarou Pelaipe.
O dirigente gremista fez questão de chamar a atenção para os erros de arbitragem ocorridos. Segundo ele, no primeiro confronto entre as equipes, no Morumbi, quando o volante Nunes acabou expulso ainda na primeira etapa. “Temos uma equipe com muita vergonha na cara, com luta e com disposição. É um jogo difícil, mas pressão aqui não vai ter. Principalmente do Muricy, que é um colorado, declarado, apaixonado pelo Internacional. Nós perdemos em São Paulo por um erro de arbitragem do Quelhas que expulsou o Nunes quando tropeçou em um jogador do São Paulo. Acabamos jogando durante 75 minutos com um homem a menos. Espero que a arbitragem não os favoreça como tem feito ultimamente”, disse.
O presidente do Grêmio, Paulo Odone, completou as declarações do companheiro Pelaipe, classificando como ‘burrice’ pensar em guerra extra-campo. “Nós no Grêmio estamos tranqüilos. Falar em guerra extra-campo é burrice”, disse.
Já a turma da parte de baixo da tabela continua sofrendo. Nenhum dos times que iniciaram a rodada nas últimas seis posições venceu na rodada e seguem ameaçados. Os três últimos, Santa Cruz, São Caetano e Fortaleza seguem no buraco. O primeiro deles, o time cearense, tem 28 pontos, quatro a menos do que o Corinthians que encabeça o grupo. Ponte Preta, Fluminense e Palmeiras ainda estão correndo sério perigo.
