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Conmebol aplica multa a clube peruano por manifestações racistas

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A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) informou hoje (24) que irá punir o Real Garcilaso com multa de US$ 12 mil, em função de manifestações racistas de parte da sua torcida contra o jogador brasileiro Tinga, do Cruzeiro. O clube também foi advertido formalmente sobre a interdição de seu estádio, em caso de reincidência. “A Conmebol reitera seu compromisso de combater qualquer forma de discriminação e atos racistas em suas competições”, disse a entidade, em nota.

No dia 12 de fevereiro, o jogador sofreu ofensas racistas da torcida do Real Garcilaso, durante partida válida pela Copa Libertadores da América. Torcedores imitavam sons de macaco quando Tinga tocava na bola. O caso gerou revolta dentro de fora do esporte. Jogadores de futebol, o presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, a presidenta Dilma Rousseff, o presidente do Peru, Ollanta Humala, dentre outras personalidades do esporte e da política, lamentaram o ocorrido.

A Conmebol informou a abertura de procedimento disciplinar contra o Real Garcilaso sete dias depois da partida entre o time peruano e o Cruzeiro. Além da multa de, no mínimo, US$ 3 mil, o Artigo 12 do regulamento disciplinar da entidade previa a possibilidade de uma série de punições para clubes e torcidas que tenham atitudes racistas. Dentre elas, estão jogos com portões fechados, perda de mando de campo, perda de pontos e até a eliminação da competição.

Agência Brasil

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