Assunção (AE) – A Conmebol rebateu nesta segunda-feira as críticas feitas pelo Corinthians sobre o novo regulamento de segurança das Copas Libertadores e Sul-Americana. A entidade lembrou do trágico episódio ocorrido em 2013 em Oruro para justificar a proibição de bandeirões – na ocasião, um sinalizador lançado pela torcida corintiana atingiu e matou um torcedor do San José.
Andrés Sanchez não vê motivo para banir do seu estádio os bandeirões e os instrumentos musicais
Na última sexta-feira, o Corinthians emitiu nota em seu site oficial, assinada pelo presidente Andrés Sanchez, para contestar as normas divulgadas pela Conmebol. Entre as reclamações, avisou que não aceitará extinguir os locais populares de sua arena. “Nela queremos não só bandeiras e bandeirões, mas também instrumentos musicais e fogos festivos.” A Conmebol rebateu que visa apenas “preservar a ordem pública e o controle do espetáculo esportivo, e não pretende em nenhuma circunstância mudar o DNA do nosso futebol sul-americano”.
Na sequência, justifica que em nenhum dos pontos proíbe as torcidas de entrar nos estádios com bandeiras, faixas, cartazes e instrumentos musicais. “No entanto, se faz necessário regulamentar seus usos para que os órgãos de segurança contem com todas as garantias visuais, operacionais e funcionais para garantir a segurança de todos os presentes aos estádios.”
Em relação aos bandeirões, a Conmebol aproveitou para lembrar do episódio que aconteceu com a torcida do Corinthians em 2013 em Oruro, “quando ao ser levantado um bandeirão por parte da torcida visitante, foi lançado um sinalizador que atingiu o olho de um torcedor (menor de idade), provocando sua morte de maneira instantânea na arquibancada”, escreveu.