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Consumidores lotam lojas em Natal

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Intenso fluxo de pessoas e veículos, confusão no trânsito, dificuldade de encontrar vaga para estacionar e lojas lotadas. Esse foi o cenário encontrado pelos consumidores que deixaram para comprar os presentes de Natal na antevéspera da data comemorativa, tanto nos bairros tradicionais de comércio quanto em shoppings da capital potiguar. Mas apesar da realidade semelhante, do ponto de vista dos consumidores, entre os lojistas  do chamado comércio de rua é fácil notar um descontentamento com as vendas do período das festas de final de ano, enquanto aqueles estabelecidos em shoppings dizem só ter motivos para comemorar.

Lojas de brinquedos estiveram entre as mais procuradas ontemNos bairros da Cidade Alta e Alecrim, tradicionais pontos de comércio de rua, a tarde da quinta-feira foi marcada por uma grande concentração de pessoas e veículos, o que deixava o trânsito bastante lento. Entretanto, havia boa fluência dos veículos, uma vez que o número de agentes de trânsito era elevado, o que inibia estacionamentos em locais indevidos.

No entanto, o forte movimento de clientes parece não ter se refletido em boas vendas, de acordo com comerciantes desses bairros. “Para a nossa surpresa, as vendas este ano estão mais do que péssimas. Até agora, vendemos cerca de 40% a menos do que em 2009 e acho que amanhã não conseguiremos ver uma boa recuperação”, lamenta a gerente de uma loja de roupas do Centro da Cidade, Sheilla Kareninne.

Já nos shoppings, os lojistas afirmam que o final de 2010 está sendo um período de ótimas vendas e há bastante motivos para comemorar. Demonstrando esse otimismo, alguns chegam a projetar um incremento de 20% nas vendas, em relação ao mesmo período do ano passado.

É o caso de uma loja de roupas localizada no maior shopping da capital. De acordo com a gerente, Milena Medeiros, no decorrer do ano foi registrado um aumento nas vendas em torno de 10% e havia a expectativa de que o mesmo ocorresse no período natalino. “Já houve um crescimento em torno de 20%. Como as lojas estão uma loucura e acreditamos que amanhã (hoje) ocorrerá o mesmo, o resultado poderá ser até melhor”, comemora.

A manutenção do forte movimento de clientes também é esperado em uma loja de brinquedos, no mesmo shopping. “A sexta-feira será um dia bastante corrido, já que o estabelecimento fechará suas portas às 19h e acredito que muita gente ainda está em busca dos presentes para as crianças”, afirma o gerente, Alexandre Rogato.

Consumidores escolhem presentes de última hora

A quinta-feira antes da comemoração natalina foi o dia escolhido pelo corretor de imóveis Saulo De Luna para comprar os presentes de Natal da família. Na tentativa de encontrar um presente que agradasse a filha Maria Clara, de 9 anos de idade, e fosse compatível com seu poder aquisitivo, o corretor levou a menina a uma loja de brinquedos. “Não deu tempo de virmos comprar o brinquedo antes, mas estamos negociando um valor. Em média, devo gastar R$ 50 com cada presente, mas com o de Maria Clara vou caprichar mais um pouco e gastar algo entre R$ 100 e R$ 150”, conta Saulo De Luna.

A necessidade de comprar presentes de última hora também levou o casal de farmacêuticos Marcel Ribeiro Dantas e Luzia Leiros ao shopping, na tarde de ontem. Juntos, eles pretendiam comprar um total de 20 presentes para familiares e para garantir que ninguém seria esquecido, fizeram uma lista com todos os nomes, que iam riscando à medida em que os produtos eram adquiridos. “Viemos na quarta-feira e não conseguimos encontrar tudo. Hoje, ela queria ir no Centro da Cidade, mas a convenci de que no shopping é melhor, porque tem ar-condicionado e mais fácil de estacionar”, explica o farmacêutico.

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