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Consumo de energia cresce 3% no Rio Grande do Norte

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O consumo de energia elétrica cresceu 3% no Rio Grande do Norte, no primeiro semestre do ano, quando comparado ao mesmo período de 2016. “O percentual ficou abaixo do crescimento médio anual registrado na última década no estado, que foi de 4,15%, mas sinaliza uma leve recuperação na demanda de energia elétrica, que em 2015 e 2016 teve crescimento de 0,92% e 1,28% respectivamente”, informou a Companhia Energética do estado (Cosern), empresa do Grupo Neoenergia responsável pelo serviço no RN. As informações foram divulgadas ontem.

O aumento na demanda de energia do consumidor potiguar advém principalmente da classe residencial, que registrou alta de 4,34% no semestre, impulsionada pelo incremento de novas unidades consumidoras e um calendário de leitura com mais dias de faturamento no primeiro semestre, quando comparado com 2016.

Crescimento registrado no primeiro semestre mostra leve recuperação em relação a 2016 e 2015
Crescimento registrado no primeiro semestre mostra leve recuperação em relação a 2016 e 2015

 A classe de maior impacto negativo no consumo foi a industrial, que apresentou queda de 0,89%, sendo o setor de extração de petróleo e gás natural o maior responsável pela redução no consumo da classe.

 O comércio registrou alta de 3,99% no primeiro semestre, puxado pelo comércio varejista e alojamentos. De acordo com o IBGE, nos cinco primeiros meses de 2017, a variação do volume de vendas no comércio varejista foi de 2% negativos, contrastando com a variação no volume de serviços, que teve desempenho de 2,1% positivos, também comparando o acumulado até maio/17 contra maio/16.

 A melhora no volume de chuvas e da situação hídrica do estado contribuiu para o desempenho positivo das classes do Serviço Público e Rural, que cresceram 0,85% e 6,22% respectivamente, visto a correlação que ambas tem essa com essa variável.

A Cosern estima um crescimento de 0,89% no consumo de energia elétrica para o ano de 2017. A perspectiva é um resultado menor no segundo semestre, devido a fatores como quantidade de feriados, redução da temperatura média e continuidade da dubiedade no cenário político-econômico. De acordo com o último relatório FOCUS, emitido pelo Banco Central do Brasil, a previsão para o crescimento do PIB nacional é de 0,34% em 2017 (Relatório divulgado em 14/07/17).

 Em relação ao número de consumidores, a estimativa é um incremento de 3,43% de novas unidades no estado.

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