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Contas do governo

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Desde 2002, último ano do governo FHC, o Congresso não cumpre a obrigação constitucional de julgar as contas do governo. O julgamento é feito a partir dos relatórios anuais do Tribunal de Contas da União (TCU), e governante com contas rejeitadas fica inelegível por 8 anos. O tema é tão irrelevante para os presidentes da Câmara e Senado que, confrontados, ontem, ambos não tinham o que dizer a esse respeito.

Mensalão impune
Estes 13 anos sem o Congresso julgar as contas dos governos foram marcados por escândalos de corrupção, como o mensalão da era Lula.

Ouvidos moucos
Indagado no Salão Verde sobre o julgamento das contas dos governos Lula e Dilma, Renan Calheiros fez que não ouviu e apertou o passo.

Sem discussão
Na presidência da Câmara dos Deputados, informa-se que “não há discussão” sobre o exame de contas dos governos petistas.

As opções
O Congresso pode aprovar as contas, rejeitá-las ou aprová-las “com ressalvas”, ou seja, desde que sejam feitas correções recomendadas.

Pernas curtas
O senador Paulo Paim (PT-RS) apresentou uma cédula de votação fajuta para negar que ajudou a manter o veto de Dilma à redução da contribuição de empregada doméstica ao INSS. Esta coluna noticiou que o “paladino dos oprimidos” saiu do plenário de fininho. Ele negou, mas o relatório oficial de votações do Senado prova que na bancada gaúcha só Paim esteve ausente. O veto foi mantido por três votos.

Saiu de fininho
Paim mostrou a cédula de votação para “provar” seu voto contra o veto. Mas a cédula apenas atesta intenção de voto. Na hora agá, ele sumiu.

Dois votos gaúchos
Senadores do Rio Grande do Sul, Ana Amélia (PP) e Lasier Martins (PDT) votaram contra do veto de Dilma à redução da contribuição.

Foi ‘azar’
Confrontado de novo com sua ausência, Paim finalmente confessou ontem: “Na hora da votação, por azar, eu não estava no plenário”.

BNDES terá de se explicar
A Comissão de Infraestrutura do Senado convocou Luciano Coutinho, presidente do BNDES, para explicar negócios do banco com empresas ligadas ao Petrolão – a exemplo dos contratos da Sete Brasil, iniciativa do banco BTG Pactual, de André Esteves, banqueiro ligado a Lula.

Quem diria…
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), que na Lava Jato é suspeito de ligações ao lobista Fernando Soares, o “Baiano”, resolveu restringir o acesso de lobistas à Casa.

Um banco em chamas
Após a instalação da CPI para investigar contas secretas de brasileiros no HSBC, o banco inglês articula na Esplanada e no Congresso apoios em busca de uma “saída honrosa”. Procurado, o banco não comentou.

Não era bem isso
Dilma não entendeu o espírito da coisa: o PMDB quer reduzir à metade os ministérios, mas ela reduz ministros. Demitiu Thomas Traumann (Comunicação Social) ontem. Mas como detesta jornalistas, até mesmo aqueles que a bajulam, ela não será veloz na escolha do substituto.

Empresa chinfrim
Diplomatas brasileiros que usam voos da Germanwings na Alemanha, muito baratos, afirmam é uma empresa-problema. Não se espantariam com a constatação de problemas na manutenção das aeronaves.

Heresia do chanceler
A “diplomacia paralela” do aspone Marco Aurélio Top-Top parece intimidar também o novo chanceler, Mauro Vieira. No Senado, cometeu um erro grosseiro de avaliação ao comparar o papel de Top-Top ao de Augusto Frederico Schmidt, intelectual brilhante, no governo JK.

Desratização, já
O Senado vai dedetizar suas dependências desta quinta até sábado, mas, pelo sim, pelo não, utilizará um produto químico inofensivo ao ser humano. A caça será apenas a ratazanas do reino animal.

PSB na reforma
Os líderes do PSB na Câmara, Fernando Coelho (PE), e no Senado, João Capiberibe (AP), reúnem suas bancadas nesta quinta, às 9h, na sala da comissão de Educação, para discutir a reforma política.

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