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Contra o foro 1

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Lauro Jardim
com Guilherme Amado e Mariana Alvim

Contra o foro 1
A restrição ao foro privilegiado, que será votada pelo STF em maio, terá o apoio de Cármen Lúcia, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Marco Aurélio Mello e Rosa Weber. Será aprovada, portanto. Além desses seis votos, considerados certos pelos ministros, a mudança também poderá ter o apoio de Celso de Mello e de Alexandre de Moraes.

Contra o foro 2
Relator da ação a ser julgada, Barroso proporá que o foro privilegiado seja aplicado apenas a autoridades que cometeram crimes durante o mandato, relativos ao cargo. Assim, um deputado só seria processado no STF se o crime tiver a ver com o mandato. A mudança terá grande impacto. Segundo a FGV, com a restrição, só sobrariam hoje no STF 5,7% das ações penais.

Conversão de multa
Carente de agenda positiva, o governo aposta suas fichas num decreto a ser assinado em breve pelo ministro Zequinha Sarney. Nele, as empresas poderão abater 65% do valor das multas aplicadas pelo Ibama se, em troca, investirem o restante em projetos de recuperação do meio ambiente. O governo estima que o decreto resultará em investimentos de R$ 4 bilhões a médio prazo.

De mal O projeto de abuso de autoridade fez Randolfe Rodrigues e Roberto Requião, relator, pararem de se falar. Não seria nenhum grande problema se os dois não fossem vizinhos de porta em Brasília. Outro dia, desceram juntos no elevador sem darem um pio.

A era dos ‘não políticos’ Se for inevitável e João Doria for mesmo candidato a presidente, Geraldo Alckmin pensa em botar David Uip, seu secretário de Saúde, como candidato ao governo de São Paulo.

De volta Em regime semiaberto, Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez e principal delator do grupo, já está circulando por São Paulo e frequentando restaurantes. Azevedo, contudo, foi convocado para uma nova etapa de depoimentos pela Lava-Jato.

Boi na sombra
Otávio Azevedo ficou preso quase por um ano em Curitiba, delatou, mas não ficará desamparado. Entre a prisão e a delação, recebeu da empresa que presidiu por dez anos R$ 150 milhões para ter uma aposentadoria tranquila.

O topo também No segundo tempo da delação da Camargo Corrêa, que começa em um mês, Luiz Nascimento, um dos controladores do grupo, será um dos delatores. Na primeira etapa, só executivos entraram na roda.

Polícia na mira A Lava-Jato no Rio está investigando contratos da área de segurança pública no governo Sérgio Cabral. Entre os alvos, a locação de carros de polícia.

O Aeroblairo
Recentemente, Blairo Maggi desembarcou na Base Aérea do Galeão num jato da FAB. Fez o que tinha que fazer no Rio e quis retornar a Brasília. Por problemas burocráticos, o avião da FAB só poderia decolar horas depois. Blairo não discutiu. Mandou o seu jato particular pousar no Rio e foi para capital.

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