sexta-feira, 3 de maio, 2024
28.1 C
Natal
sexta-feira, 3 de maio, 2024

Controle da inflação torna consumidor mais exigente

- Publicidade -

EXIGÊNCIA - O preço e a qualidade dos produtos induz o consumidor a efetuar suas comprasRio – O maior controle da inflação elevou o padrão de exigência do  consumidor brasileiro, que, além de preços, opta pela qualidade dos produtos  e do atendimento na hora de fazer as suas compras. A constatação é de uma pesquisa  inédita realizada pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ),  em parceria com o Instituto Ipsos, para o Dia do Consumidor, celebrado dia 15.  De acordo com a pesquisa, de múltiplas respostas, 84% dos entrevistados disseram  que o preço tem o maior peso na decisão de compra. A qualidade dos produtos  teve 35% das preferências, seguida pelo atendimento, com 24%. A proximidade  de casa foi escolhida por 16% dos consumidores e a variedade de marcas por 12%. 

Quando estão fazendo as compras em algum estabelecimento, no entanto, o atendimento  ganha mais importância e agrada 78% das pessoas, que avaliaram esse quesito  como “ótimo ou bom”. Para 77% dos entrevistados, a limpeza vem em segundo lugar,  seguida pela qualidade dos produtos (74%). O preço ficou em último lugar, com  42,11% de avaliação positiva. “O consumidor brasileiro sabe exatamente qual  é o seu papel. Ele sabe o valor do seu gasto e do seu dinheiro. Por isso, está  mais exigente”, avalia o presidente da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz.  O levantamento foi realizado entre os dias 23 e 29 de janeiro em 1 mil domicílios,  espalhados por 70 cidades em nove regiões metropolitanas do País (Porto Alegre,  Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza  e Belém).  O gasto médio mensal dos consumidores com alimentação, higiene e limpeza apurado  pela Fecomércio-RJ foi de R$ 256,93. Diniz lembra que, como 50% da população  brasileira recebe até dois salários mínimos, esse valor representa em torno  de 40% da renda dessas pessoas. “Com a estabilidade da economia, o consumidor  passou a administrar melhor o orçamento familiar”, diz Diniz.

O levantamento da Fecomércio-RJ também aponta que 42% das pessoas entrevistadas  estão satisfeitas com a oferta de estabelecimentos comerciais. No entanto, quando  questionados sobre a carência de algum comércio em seu bairro, 13% dos consumidores  reclamaram da escassez de supermercados. Outros 10% citaram a falta de farmácias.  A ausência de lojas de roupas, de eletrodomésticos e açougues veio logo depois,  com 3% cada.

Faturamento do varejo cresce em SP

São Paulo – O faturamento real do varejo na Região Metropolitana de  São Paulo aumentou 7,4% em janeiro, na comparação com o mesmo período de 2006,  de acordo com a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), divulgada  ontem pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). O resultado  foi considerado surpreendente pela entidade, por ter sido mais expressivo do  que a elevação, de 0,9%, verificada em dezembro sobre o mesmo mês do ano anterior. O resultado, segundo a Fecomércio-SP, é resultado do crescimento inesperado  de três segmentos: Veículos (34,2%), com novo recorde de vendas no período,  por causa da oferta de crédito e a cobrança de juros menores; Lojas de Eletrodomésticos  e Eletroeletrônicos (22,2%); e de Material de Construção (13,4%). 

Ao contrário de 2006, quando os supermercados foram os grandes responsáveis  pelo crescimento de 5%, a entidade destacou que 2007 começa com apostas mais  fortes nos setores que dependem de crédito. A Fecomercio-SP informou também que a oferta de financiamentos às pessoas físicas  e pequenas empresas cresceu no primeiro mês de 2007 e que a tendência de queda  dos juros, combinada ao alongamento dos prazos de pagamento, deverá manter-se por mais algum tempo, apesar do nível elevado de endividamento do consumidor. “Com o alongamento dos prazos de financiamento,  o crédito ainda é uma alternativa, tanto para a pessoa física, quanto jurídica.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas