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Cooperativas habitacionais viram vendas cair em mais da metade

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O ano de 2017 não foi somente ruim para as construtoras, que utilizam os mecanismos mais conhecidos para a venda dos empreendimentos, que são as contratações de crédito junto às instituições bancárias. Em uma das cooperativas habitacionais com mais tempo de experiência no Rio Grande do Norte, a Cooperativa Norteriograndense de Habitação (CNH), as vendas foram reduzidas em 60% ao longo do ano passado. A causa: crise financeira e endividamento da clientela.
Kellen Diógenes, da CNH, está confiante e lançou novo projeto
Kellen Diógenes, da CNH, está confiante e lançou novo projeto

#SAIBAMAIS#“A evolução da crise nos pegou em cheio. Nos afetou e tivemos que reprogramar lançamentos, deixando projetos importantes de ‘stand by’”, afirma Kellen Diógenes, presidente da CNH. Entretanto, o quadro para este ano promete ser melhor, pois uma leve melhorar nas vendas no último trimestre do ano passado colocou um grande empreendimento de volta às vendas. “É uma alternativa para quem não tem acesso ao crédito junto aos bancos, mas que não deixa de sonhar com um imóvel próprio”, diz.

Por ser um programa montado com base em adesão, na qual é definido um número mínimo de associados para que o projeto consiga ser erguido e concluído, o cooperativismo habitacional tem diferenças e facilidades em relação ao financiamento mais comum na compra de imóveis. “O número de pessoas/associados depende do projeto. Cada associado adere a uma cota do projeto. Todos os associados bancam a obra, que é a preço de custo. É uma modalidade que não depende do sistema financeiro, pois é autofinanciável. Em 2018,  a gente espera que as vendas cresçam”, explica Kellen Diógenes.

Cooperativa Habitacional

É uma empresa de propriedade coletiva, dirigida democraticamente. A união voluntária dessas pessoas gera o capital necessário para realização de empreendimentos que atendam aos anseios comuns daquele grupo. No sistema cooperativista, a aquisição do imóvel ocorre sem comprovação de renda, com burocracia reduzida, sem financiamento bancário.

Sondagem aponta melhoria

O Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getulio Vargas subiu 1,5 ponto em janeiro de 2018, para 82,6 pontos, o maior nível desde janeiro de 2015 (85,4 pontos). A alta do ICST em janeiro deveu-se exclusivamente às perspectivas de curto prazo do empresariado: o Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 3,3 pontos, atingindo 95,9 pontos. Os dois quesitos que compõem o subíndice cresceram, com destaque para o indicador que mede o otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes, que variou 5,0 pontos na margem, para 98,2 pontos.

Após sete alta consecutivas, o Índice da Situação Atual (ISA-CST) recuou em janeiro de 2018 ao variar 0,2 ponto, ficando em 69,9 pontos. A maior contribuição para a queda foi dada pelo indicador de percepção em relação à carteira de contratos, que caiu 0,5 ponto, para 66,8 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor subiu 2,2 pontos percentuais (p.p.), atingindo 66,2%. Os indicadores desagregados para Mão de Obra e Máquinas e Equipamentos também subiram: 2,2 p.p. e 1,9 ponto percentual, respectivamente.

O aumento da confiança na recuperação da demanda setorial deve começar a se refletir positivamente no emprego. Pelo menos é o que sugere a Sondagem de janeiro. A proporção de empresas relatando diminuição do quadro de pessoal nos meses seguintes passou de 26,2%, em dezembro, para 18,8%, em janeiro; enquanto isso, a parcela das que reportaram projeção de aumento passou de 14,2% para 18,3%. Assim, o saldo chegou ao melhor patamar desde agosto de 2014 (2,8 pontos).

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