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Copa 2006 – Em defesa do título

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FRANÇA - Barthez conseguiu chegar a uma final de mundiais pela segunda vez

Berlim (AE) – Os atacantes franceses raramente ficam na banheira, mas a defesa, sim. Literalmente. Na antevéspera da decisão do título mundial, vários jogadores responsáveis por garantir a invencibilidade do gol de Barthez descansaram e fizeram relaxantes sessões de hidromassagem. A começar pelo goleiro, que não enfrentou o calor da tarde e se refrescou no hotel que os “Bleus” montaram como quartel-general em Hamerlin, desde o início de sua aventura na Alemanha. Os zagueiros Sagnol e Abidal tiveram também sombra e água fresca, assim como o volante Vieira, uma paredão à frente da defesa.

O técnico Domenech e seus auxiliares optaram por não expor demais alguns homens da retaguarda no momento decisivo da Copa. Como teve desgaste maior nas últimas partidas, o quarteto (além do atacante Malouda) ficou de molho, à espera das investidas de Totti, Toni, Gilardino ou Del Piero, que tem entrado no segundo tempo ou na prorrogação. E Sagnol, como porta-voz improvisado do grupo, não prevê vida fácil para os atacantes, de ambos os lados

“São duas das melhores defesas da Copa”, frisou Sagnol, com base na evidência dos números. E sugeriu que talvez não seja um jogo de encher os olhos, justamente pela eficiência de franceses e italianos nesse setor.

Sagnol não está longe da realidade. A França levou só dois gols – um contra a Coréia do Sul (1 a 1), na primeira fase, e 1 diante da França (3 a 1, nas oitavas-de-final). O desempenho da Itália é ainda melhor: só um gol, no empate de 1 a 1 com os Estados Unidos, também na fase de grupos. Só foram superados pela Suíça, que não sofreu gol, mas caiu fora já nas oitavas.

As duas defesas podem ser decisivas mais uma vez, e não seria surpresa se ajudassem a levar a decisão para os pênaltis. Os franceses encontraram o equilíbrio com Barthez, antes contestado e quase trocado por Coupé, além de Sagnol, Thuram, Cisse e Abidal. A Itália não fica atrás. Buffon está na lista dos melhores do Mundial, assim como o zagueiro Cannavaro. Ambos são os pontos de referência da defesa da Azzurra, mas têm como colaboradores imprescindíveis os laterais Zambrotta e Grosso e o zagueiro Materazzi, que pôs Nesta para escanteio. A Itália confia tanto na sua retaguarda que lembra que o único gol que levou foi contra – uma bola desastradamente desviada por Zaccardo.

As defesas também vão desempatar o confronto Itália-França em Mundiais. Os italianos venceram em 1938 (3 a 1, em Paris, no ano do bicampeonato) e em 1978 (2 a 1 em Mar del Plata). Em compensação, perderam em 1986 (2 a 0, na Cidade do México) e por 4 a 3 nos pênaltis, em 1998 (depois de 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, nas quartas-de-final, em Paris).

Shakira será estrela na festa de encerramento

Berlim (AE) – O Comitê Organizador da Copa do Mundo da Alemanha revelou que a cantora colombiana Shakira será a grande estrela da cerimônia que será realizada em Berlim, pouco antes da final entre Itália e França. A idéia dos dirigentes é promover um “desfile do amor” entre os torcedores, com dançarinos e música eletrônica.

“Será uma cerimônia curta, com 11 minutos de duração, pois o grande espetáculo ficará por conta dos jogadores. Nossa idéia é trazer para o estádio toda a energia e a alegria que dominaram a Alemanha nesses últimos meses”, explicou Gerd Graus, porta-voz do Comitê.

Além disso, o tenor espanhol Plácido Domingo vai cantar na final da Copa, no domingo. A canção Bem-vindo entre Nós vai embalar a decisão. Composta por Plácido Domingo Jr., filho do tenor, a música será apresentada no intervalo da final, no Estádio Olímpico de Berlim. “Queria interpretar algo que unisse futebol e amizade”, disse Domingo, que desde a Copa da Espanha, em 1982, nunca faltou a uma decisão de Mundial. Em sua opinião, esta Copa foi “regular” e ficou “aquém das expectativas”.

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