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Copa do Brasil

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Marcos Lopes
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A competição que começou ontem passou a ser a de maior premiação no Brasil e na América do Sul. A partir dessa edição, a CBF vai dar ao campeão 50 milhões de reais de prêmio pela conquista. Contando as cotas de participação nas fases anteriores, o time que ficar com o título poderá embolsar até 68 milhões de reais, quase quatro vezes o valor recebido pelo Corinthians, campeão brasileiro do ano passado, que recebeu premiação de 18 milhões de reais. O vice da Copa do Brasil deste ano, leva 20 milhões de reais.

Estreia do América
Time de Leandro Campos começa hoje a caminhada na Copa do Brasil, jogando no sul de Santa Catarina contra o Tubarão. O América é amparado pelo regulamento que garante ao time mais bem colocado no ranking da CBF, jogar pelo empate para avançar para a segunda fase.

Encaixe de marcação
Mais do que nunca o encaixe de marcação do América precisa funcionar hoje contra o Tubarão. Tome catarinense chega para o confronto embalado pela vitória sobre o Criciúma pelo Catarinense e joga em casa precisando da vitória para avançar na Copa do Brasil.

Copa do Nordeste
Líder do grupo B, o ABC tem o Globo hoje no Frasqueirão enquanto o Vitória, segundo colocado joga amanhã em casa contra o Ferroviário. No jogo do Frasqueirão, penso que Ranielle Ribeiro deverá fazer uma única mudança na equipe, entrando com Samuel na zaga no lugar de Cleiton. No Globo, de Luzinho Lopes, a novidade em relação ao time que perdeu para o Vitória na estreia, é Rafael que retoma a condição de titular no gol da Águia. Vanger que foi contratado para dar força ao ataque ainda não está 100% e depende de uma avaliação da fisiologia.

Santa Cruz crescendo
Era questão de tempo o crescimento do time de Fernando Tonet, que desde a primeira rodada vinha mostrando um bom futebol e uma boa organização tática. Time vem de duas vitórias consecutivas e na próxima rodada enfrenta o Baraúnas na Arena das Dunas.

Que fase
Lanterna do Estadual sem nenhum ponto, sem ter marcado nenhum gol o Força e Luz perdeu em quatro rodadas o segundo treinador. Higor Cesar que subiu da Segunda Divisão fez apenas uma partida, Célio Isidro comandou o time da zona norte de Natal por três jogos e entregou o cargo. Claro está que o problema do Força e Luz não é treinador.

Mostrou que sabe
No pouco tempo que trabalhou no Força e Luz e mesmo sem os resultados, Célio Isidro mudou a postura do time. Taticamente era bom o comportamento da equipe. Capacidade do treinador não pode ser medida pela curta passagem pelo Forcinha, que é pobre em nível de estrutura. É um profissional a ser observado.

Potiguar
Mostrou que desde a chegada de Emanoel Sacramento, tem condições de reagir, time mostrou uma postura diferente, mais equilibrada, mas perdeu na última semana, três jogadores por atrasos de salários, sendo dois deles, importantes para o time, o meia Dhiego Lomba e o atacante Daniel Caiçara. O outro que jogou a toalha foi Marciel. Tem que repor as peças, mas diante de um quadro financeiro extremamente complicado fica difícil.

Parece piada
A proibição de entrar na Arena das Dunas com rádio de pilha, foge do razoável e é verdadeiramente uma piada. Se da PM ou da Arena, pouco importa, é uma decisão estapafúrdia e que mata a tradição do torcedor assistir o jogo no estádio, escutando emissora A, B ou C. Ver no rádio de pilha uma arma é exagerar na dose. E como explicar a entrada de pedras, como aconteceu no clássico passado? E drogas? Me parece que o combate à violência nos estádios não passa pelo inofensivo rádio de pilha. As autoridades deveriam olhar para outras coisas.

E as facções seguem aprontando
Clássico de sábado passado, América 3 x 0 ABC, foi bom, bem disputado, um jogo bom, uma presença de público boa com quase 10 mil torcedores na Arena das Dunas. O ponto negativo mais uma vez para a ação de facções organizadas e criminosas que aprontaram antes, durante e depois do jogo. Fazer o que para combater esses marginais, muitos apoiados pelos clubes, por dirigentes e ex-dirigente? A Polícia combate, a Polícia prende, o Estatuto do Torcedor prevê a punição de afastamento dos infratores dos estádios, mas a fiscalização é zero no Rio Grande do Norte. No próximo clássico, as mesmas figuras que apontaram na Arena vão apontar no Frasqueirão. É a impunidade, o que não é nenhuma novidade no país.

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