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Corinthians confirma BMG como patrocinador master e avisa que já recebeu R$ 30 mi

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O Corinthians confirmou nesta quinta-feira o banco mineiro BMG como novo
patrocinador master. A entrevista coletiva para dar detalhes da nova
parceria acontecerá na próxima terça com a presença do presidente do
clube, Andrés Sanchez, e um representante da instituição bancária.

Fábio Carille está de volta ao Corinthians após sete meses fora
Sob o comando de Fábio Carille, Corinthians contará com novo patrocinador master em 2019

O diretor de marketing do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg, informou
por meio de vídeo na TV Corinthians que já recebeu uma parte do valor
combinado. “Teremos um contrato de parceira. O quanto o Corinthians vai
fazer de arrecadação não tem limites. Mas um bom indicador de quanto o
banco confia no sucesso disso é que nós já estamos recebendo adiantado, à
vista, por conta desse resultado fantástico, R$ 30 milhões”.

Também aproveitou para provocar o rival Palmeiras, que tem como
patrocinador a Crefisa, concorrente do BMG na área de crédito
consignado. “Nós queríamos alguém que fosse parceiro do clube. Alguém
que viesse para a nossa camisa não porque tem ambições políticas dentro
do clube”, provocou em referência a Leila Pereira, hoje presidente da
Crefisa, que tem pretensões de comandar o clube alviverde.

Márcio Alaor, executivo do banco BMG, que estava ao lado de Rosenberg no
vídeo, informou que os torcedores podem contribuir para maior
arrecadação do clube. “O Corinthians vai ganhar também. Se eles
(torcedores) abrirem conta conosco, aplicarem, aderirem produtos
certamente isso vai ter retorno para o clube. Não temos ambição política
nenhuma”.

NAS REDES – As provocações, no entanto, estão nas redes sociais desde a
tarde de quarta-feira. O BMG passou a fazer posts em referência à
parceira palmeirense. O banco mineiro disse que se batesse a marca de 21
mil curtidas, o número de seguidores da Crefisa na ocasião, anunciaria
uma novidade às 12h30 desta quinta. A Crefisa respondeu: “a cor da
inveja está tirando o seu sono?”.

No início da tarde, o BMG bateu 60 mil seguidores e, conforme o
prometido, confirmou o acerto com uma mensagem enigmática: “não é só
patrocínio”. A expectativa é que a parceria ajude também o clube a
contratar reforços e também arcar com despesas como o salário dos
jogadores.

Ao acertar com seu patrocinador master, o Corinthians atingirá a meta de
valor estipulada para este ano com patrocinadores. A parceria será de
dois anos, até o término do mandato do presidente Andrés Sanchez, e deve
render por volta de R$ 30 milhões/ano ao time alvinegro.

O clube já tinha garantida a arrecadação de R$ 20 milhões do acordo com a
Nike e mais R$ 15 milhões com outros três anunciantes menores: Poty,
que estampa a parte de trás do calção; Universidade Brasil, no ombro; e
PES, na barra da camisa. Tudo somado dá cerca de R$ 65 milhões. A
diretoria estipulou arrecadar R$ 64 milhões em patrocínios na atual
temporada.

O uniforme do Corinthians ainda tem potencial para render um total de R$
80 milhões, de acordo com fontes do mercado. Ainda há três espaços a
serem preenchidos na camisa. A parte que fica em cima do número, nas
costas, deverá continuar com a Positivo. Faltam detalhes para a
renovação.

O marketing do Corinthians também está negociando com outra empresa para
estampar a barra de trás da camisa. O acordo estaria adiantado e pode
ser fechado na próxima semana. Com isso restará só a manga.

Corinthians e BMG chegaram a um acordo na última quarta-feira, o que
encerrou um período de quase dois anos sem uma marca para estampar a
parte mais nobre da camisa do clube. A estreia do novo uniforme será na
primeira partida do Campeonato Paulista, neste domingo, contra o São
Caetano, na Arena Corinthians, em São Paulo.

O Corinthians estava sem o principal anunciante no uniforme desde abril
de 2017, quando encerrou o acordo com a Caixa Econômica Federal, que
pagava cerca de R$ 25 milhões por ano. Para conseguir o novo
patrocinador, o clube contou com a ajuda do empresário Giuliano
Bertolucci, que tem boa relação com Ricardo Guimarães, dono do BMG. O
agente aproximou a diretoria e o banco, facilitando a negociação.

Os patrocínios são parte dos R$ 399 milhões que o clube pretende
arrecadar em 2019. O valor inclui ainda direitos de TV e renda dos
jogos, entre outros.

Estadão Conteúdo

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