O corretor de imóveis Juarez Paulo Vieira Maia Sobrinho, 24 anos, foi condenado na madrugada de ontem a 22 anos e seis meses de reclusão pelo assassinato do pastor evangélico e advogado José Segundo da Rocha. O outro réu do processo, Francisco Máximo Leonardo de Moura, acusado de ocultar o corpo da vítima, foi absolvido no julgamento que durou 15 horas. O crime aconteceu no dia 04 de março de 2005 no escritório do corretor.
Juarez Maia foi condenado a 18 anos e seis meses de reclusão em regime fechado pelo homicídio triplamente qualificado. Ele também foi condenado a pena de um ano e seis meses de reclusão e 150 dias multa pelo crime de ocultação de cadáver. O corretor ainda foi condenado pelo crime de furto, uma vez que ele foi preso com um anel do pastor. Por esse terceiro crime ele acabou sentenciado a pena de dois anos e seis meses de reclusão e 150 dias multa. Somando-se todas penas, o réu foi condenado a 22 anos e seis meses de reclusão em regime fechado e 300 dias multas. A Justiça negou ao réu o direito de recorrer em liberdade.
Francisco Márcio, que tinha sido denunciado pelo Ministério Público, foi absolvido. Os jurados foram questionados pelo promotor que acusou o réu de ocultação de cadáver e receptação, mas entenderam que ele era inocente. O corretor Juarez Paiva era réu confesso. A defesa tentou reduzir a pena do corretor, mas não conseguiu e ele acabou condenado.