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Corrupção é endêmica, avalia CNBB

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Indaiatuba, SP (AE) – A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou ontem, em Indaiatuba, uma declaração sobre o momento eleitoral em que trata a corrupção brasileira como “endêmica” e defende o uso da Lei 9.840 (contra corrupção eleitoral) para que o país possa sair do “tradicional círculo vicioso da corrupção”. No documento, os bispos voltam a afirmar que há urgência de “uma reforma política”.  

Segundo a CNBB, a reforma deve ser “capaz de proporcionar uma estrutura de maior participação popular nas eleições, que controle o poder econômico e bloqueie a corrupção”. A igreja convoca os eleitores a validarem seus votos escolhendo candidatos éticos, “idôneos, capazes de orientar o país para novos caminhos, em resposta à necessidades do povo”.

De acordo com o arcebispo de Brasília, dom João Braz de Aviz, a população precisa participar mais ativamente do Estado e escolher valores no campo político “a custo de não conseguir sair dessa corrupção endêmica”. “É importante a reforma política que não aconteceu”, insistiu.

O documento aponta que “as complexas questões nacionais não serão resolvidas só com as eleições” e traz propostas para o projeto de nação defendido pela CNBB: democratizar o Estado e ampliar a participação popular, rever o modelo econômico e o processo de mercantilização da vida, ampliar as oportunidades de trabalho, fortalecer exigências éticas em defesa da vida, reforçar a soberania, democratizar o acesso à terra e ao solo urbano, proteger o meio ambiente e a Amazônia. Segundo os bispos, o momento exige que os partidos apresentem candidatos competentes e honestos.

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