Aura Mazda
Repórter
Reunião entre reitores das instituições federais no Rio Grande do
Norte com representantes da bancada federal aconteceu na UFRN
#SAIBAMAIS#Com o corte de verba feito pelo Ministério da Educação, anunciado no último dia 30, a UFRN estuda a possibilidade de fazer dois tipos de corte: o primeiro e menos provável, segundo a reitora, é um corte linear de 32% em todos os gastos, e o segundo é fazer cortes em grandes contratos, que são os de terceirizados – 1.545 pessoas e um gasto de R$ 38 milhões – e o gasto com energia, R$ 20 milhões até o fim do ano. Os terceirizados fazem serviços de segurança, limpeza, suporte técnico e motoristas da universidade.
“Significa não apenas a inviabilização das universidades, não funcionamos sem pessoas e sem energia, que são os dois grandes contratos que temos. Além da repercussão disso para as famílias no presente e futuro. Vai ser criado um grande problema social com a possível demissão de 1.545 terceirizados. Se esse quadro não se reverter, veremos uma paralisação nunca vista antes nas universidades brasileiras”, alertou a reitora da UFRN.
No caso da Universidade Federal do Semiárido (Ufersa), o reitor Arimatéia Matos, alertou sobre a gravidade do corte, que chega a 36,5%. No local, também existe a possibilidade de demissão de 350 funcionários terceirizados, que fazem serviços de limpeza, segurança e reparos. Também podem ser afetadas as bolsas, pesquisas como iniciação científica, e participação de professores e alunos em atividades externas. “Ainda não entendi qual foi a justificativa do governo para fazer esse corte, nem muito menos o objetivo”, disse o reitor.
No que diz respeito ao IFRN, foram bloqueados R$ 26.154.174,00 dos R$ 67.380.582,00 aprovados na Lei Orçamentária Anual (LOA/ 2019). O valor representa uma perda de quase 39%. Além disso, são R$ 870.000,00 a menos em recursos aprovados para capacitação. Representantes do Instituto alertaram para o fechamento dos 21campis por falta de dinheiro.