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Covas e Boulos destoam na taxa de conhecimento

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A mais recente pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo mostra que há diferenças significativas nas taxas de conhecimento dos eleitores sobre cada candidato à Prefeitura de São Paulo. Um em cada quatro paulistanos afirma não conhecer suficientemente Guilherme Boulos (PSOL). No caso do prefeito Bruno Covas (PSDB), apenas um em cada dez manifesta o mesmo.

Esse desconhecimento sobre Boulos é maior entre a parcela mais pobre da população – aquela que recebe até um salário mínimo por mês. Nela, 38% dizem não conhecer o candidato do PSOL o suficiente.

No primeiro turno, Covas foi o candidato com maior exposição na propaganda eleitoral, por ter a coligação com a maior bancada de deputados federais – principal critério de divisão do tempo de rádio e televisão. Na comparação com Boulos, o prefeito tucano apareceu cerca de dez vezes mais. No segundo turno, os dois candidatos ganharam tempos iguais de propaganda.

Potencial

Em um dos itens do questionário da pesquisa, os entrevistadores do Ibope leram para os entrevistados quatro frases e perguntaram qual delas melhor representaria a opinião deles sobre cada candidato: “com certeza votaria nele”, “poderia votar nele”, “não votaria nele de jeito nenhum” e “não o conheço o suficiente para opinar” eram as opções.

As respostas mostram que, entre os paulistanos com a opção de voto bem consolidada, há um empate técnico: 31% para Covas e 27% para Boulos. Mas o prefeito tucano desponta como o nome com mais potencial de voto, já que abre larga diferença no campo dos que “poderiam votar”: tem 25%, que, somados aos 31% convictos, o leva ao patamar de 57%.

Boulos tem apenas 15% no quesito “poderia votar nele”, dez pontos porcentuais a menos que seu adversário.

O Ibope também perguntou aos eleitores se eles ainda podem mudar a preferência de voto até o domingo. Apenas 18% responderam positivamente a essa questão. A maioria dos paulistanos, 81%, garante que seguirá com a sua escolha nos próximos dias, seja ela Covas, Boulos, em branco ou nulo.

Entre os que afirmam que estão sujeitos a mudar de opinião, novamente os mais pobres se destacam: 24% dos que ganham até um salário mínimo por mês, o que significa um a cada quatro pessoas pertencentes a essa faixa salarial, reconhecem a possibilidade. Nas outras faixas de renda, o porcentual não chega a 20%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 25 de novembro, com 1.001 eleitores. As entrevistas foram realizadas de forma presencial. O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerada a margem de erro de três pontos porcentuais. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo SP-09681/2020.

Estadão Conteúdo

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