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CPI do Apagão Aéreo adia votação de convocações

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Brasília (AE) – Mal começou e a CPI do Apagão Aéreo não consegue se reunir para votar os requerimentos de convocação autoridades e donos de companhias aéreas e de requisição de documentos sobre as investigações do acidente entre o Boeing da Gol e o jato da Legacy, em 29 de setembro, quando morreram 154 pessoas. A reunião da comissão que iria votar ontem à tarde 53 requerimentos foi remarcada para hoje, às 10 horas. 

O motivo do adiamento foi a sessão deliberativa da Câmara, para aprovar o aumento salarial de 29,81% para os 513 deputados e 81 senadores e para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente José Alencar e os 37 ministros de Estado.

“Quando há sessão deliberativa, as comissões não podem se reunir”, explicou o presidente da CPI do Apagão Aéreo, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI). Junto com o relator Marco Maia (PT-RS), ele listou 53 requerimentos – no total, já foram apresentados até o final da tarde de hoje 93 – que terão prioridade de votação hoje na segunda reunião de trabalho da comissão. 

A idéia é marcar para a semana que vem o depoimento de três autoridades: o delegado Renato Sayão Dias, da Polícia Federal, que preside o inquérito sobre a queda do Boeing da Gol; o coronel Rufino Antônio da Silva Ferreira, presidente da comissão de investigação da Aeronáutica sobre o acidente; e o brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).  Pelo cronograma da CPI, o delegado deverá depor na próxima terça-feira, dia 15. Já o coronel Rufino e o brigadeiro Kersul deverão ir à comissão na quinta-feira, dia 17. A maioria dos requerimentos apresentados até agora à CPI refere-se à requisição de cópias dos inquéritos feitos pela Polícia Federal e pela Aeronáutica.

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