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Crescem meios de hospedagem no Brasil

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A Pesquisa de Serviços de Hospedagem (PSH), censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado nesta quarta (19), mostra que o Brasil possui 2,4 milhões de leitos de hospedagem, distribuídos em 31.299 estabelecimentos em 2016. No mesmo ano, a representação do Rio Grande do Norte no total de leitos foi de 2,2%, com oferta de 52.807 vagas em 669 estabelecimentos de hospedagem, uma média de 79 vagas para cada estabelecimento. De acordo com o levantamento, houve um crescimento de 71% na oferta de leitos, que passou 373.673 para 639.352 de 2011 para 2016, nas capitais brasileiras.

Em Natal, no mesmo período, houve aumento percentual de 5,7% na quantidade de estabelecimentos, mas registrou redução de -4,7% na quantidade de leitos e de -3,2% em unidades habitacionais (suítes, quartos, chalés). Apesar da diminuição de unidades, a capital potiguar, segundo a PSH, detém a segunda maior proporção para cada 100.000 habitantes (1.263) dentre as capitais brasileiras.

O último levantamento desse tipo foi feito em 2011 apenas com as capitais e regiões metropolitanas. Na ocasião, foram listados 5.036 meios de hospedagem em todas as capitais. Incluindo as regiões metropolitanas, o número subiu para 7.479.

No censo atual, a quantidade de estabelecimentos de hospedagem apenas nas capitais brasileiras saltou para 5.791, um crescimento de 15%, enquanto o número de unidades habitacionais cresceu 17,2% e o número de leitos, 15,4%.

“Os dados indicam que houve um crescimento expressivo na oferta dos meios de hospedagem no Brasil com o ciclo de megaeventos. Além da abertura de novos hotéis, registramos a reforma e ampliação de estabelecimentos que já estavam em funcionamento”, destacou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

A publicação técnica do IBGE, responsável pelo censo, destaca a Copa das Confederações (2013), a Copa do Mundo de Futebol (2014) e os Jogos Olímpicos (2016) como importantes indutores do desenvolvimento dos meios de hospedagem.

A pesquisa foi realizada em hotéis, motéis, flats, pousadas, entre outros. Não foram considerados o aluguel de imóveis por temporada ou casas de parentes e amigos.

De acordo com o Estudo da Demanda Turística Internacional – pesquisa realizada com mais de 37 mil visitantes internacionais em 2016 –, o alojamento foi bem avaliado por 95,7% dos entrevistados. Entre 16 itens avaliados na pesquisa, os meios de hospedagem são o segundo mais bem avaliado, só perdendo para a hospitalidade do brasileiro, com 98% de aprovação.

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