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Crescimento em meio à crise

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O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, apresentou a palestra “Caso de Sucesso na Gestão Pública” na 36a edição do Motores do Desenvolvimento do Rio Grande do Norte. O governante paraibano expôs os números relativos às despesas com a folha de pagamento do funcionalismo do estado vizinho, que comprometia 67,60% da Receita Corrente Líquida quando ele assumiu o primeiro mandato, em 2011.

#SAIBAMAIS#“O Estado paga um preço altíssimo. Muita gente pagando mal e pouca gente ganhando muito. O Estado não cumpria sua função. Era um Estado sem capacidade de investimento, que dependia da atividade-meio. Nosso investimento girava em torno de 4% e 5%. Nos melhores anos, chegava a 8%”, frisou o governante.

Na Paraíba, conforme dados expostos durante a palestra no Motores do Desenvolvimento, a taxa de desocupação está abaixo da média nacional. Ricardo Coutinho credita o feito aos investimentos feitos em infraestrutura e ao transporte de água para as regiões menos abastecidas do estado, a partir da construção e ampliação das adutoras já existentes no território paraibano.

“Ouvi relatos de produtores rurais que ampliaram a produção em três vezes por causa das estradas que construímos. Quase a cada 15 dias, inauguramos uma obra rodoviária. Implantamos um quilômetro de asfalto por dia”, destacou Ricardo Coutinho.

A Paraíba tinha, até pouco tempo, 54 cidades cujos acessos não se davam via estradas asfaltadas. “Hoje, a realidade é diferente. Todas estão asfaltadas”, complementou o gestor.

Em relação à agricultura, o Canal Acauã-Araçagi, que abastece diversas regiões paraibanas a partir da água que chega através da Transposição do Rio São Francisco foi apresentada como indutor de desenvolvimento. “Essa obra permitirá que toda a região do Brejo Paraibano tenha acesso as águas da Transposição do Rio São Francisco a partir de pequenas adutoras e reservatórios”, explicou Coutinho. “É uma obra transformadora que permitirá o desenvolvimento local. Uma saída para o Semiárido. Temos que desconcentrar investimentos e fazer com que os trabalhadores tenham a possibilidade de permanecer no sertão, mas produzindo e ganhando”, disse.

Outro ponto considerado de extrema relevância pelo governador paraibano é a Educação. Dos 223 municípios, 219 participaram de um pacto formado pelo desenvolvimento da Educação Pública com o Governo do Estado. Além disso, o número de escolas integrais cresceu vertiginosamente e passam de 100 espalhadas por todas as regiões.

“Além dos investimentos, adotamos uma política administrativa mais moderna. As escolas hoje não precisam esperar tanto tempo para realizar pequenas obras, por exemplo. Também concedemos 232% de reajuste salarial aos professores de 2011 a 2018”, ressaltou Coutinho.
Veja as principais medidas adotadas pelo Governo da PB Responsabilidade Fiscal
Cortar custeio: 30% dos cargos comissionados não-ocupados
Salários congelados de governador, vice-governador, estrutura de primeiro e segundo escalão de governo; extinção e fusão de órgãos e secretarias.

Aprimorar arrecadação, com ICMS acima do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

ICMS
2010 – R$ 1,934 bilhões

2017 – R$ 5,039 bilhões

FPE
2010 – R$ 2,336 bilhões

2017 – R$ 3,971 bilhões

Investimentos
R$ 6,2 bilhões investidos de 2011 a outubro de 2018, com pico de 13% da receita total em 2014.

1.700 quilômetros de estradas construídas.

Canal Acauã-Araçagi, com 122 quilômetros de extensão que levará água captada na Transposição do Rio São Francisco para outros 38 municípios com população estimada em 600 mil pessoas.

R$ 148,9 milhões destinados aos micro e pequenos negócios de 2011 a outubro deste ano, com 27 mil produtores/empresários beneficiados em 202 municípios paraibanos.

232% de reajuste para a Educação de 2011 a 2018.

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