A pretensão da abordagem Reggio Emilia é direcionada ao trabalho de estimulação ao exercício da criatividade das crianças através de aulas atrativas visando facilitar a aprendizagem. Competindo com os atrativos tecnológicos faz com que os professores procurem formas diferenciadas para a transmissão de conteúdo em sala de aula. O método desenvolvido em escolas da Itália, por sua vez, foca na capacidade que a criança tem em transformar pequenas coisas em ferramentas de aprendizagem.
Segundo Luciana Fortunato, coordenadora da Escola Lápis de Cor, que esteve recentemente na região da Itália onde o método foi criado, o segredo é estimular a criatividade dos alunos por meio de coisas simples, e a partir disso, fazer com que as crianças aprendam de forma leve. “Conteúdos vistos em sala de aula podem ser passados em momentos simples, como uma ida ao parque, onde as crianças têm contato com objetos que se tornam instrumentos de aprendizagem. As crianças absorvem conhecimento, ao mesmo tempo em que os professores podem avaliar o comportamento de cada aluno”, explica Luciana.
Na escola Lápis de Cor – que tem sua metodologia de ensino inspirada na abordagem Reggio Emilia – os alunos são incentivados a utilizar objetos como pedras, palitos, galhos, rolhas de vinho, tampa de garrafa e conchas para exercitar os princípios da investigação científica (levantamento de hipóteses e problematização), visando estimular a criatividade, equilíbrio, capacidade de pesquisa e trabalho em equipe de cada criança.
