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Crimes passionais chocam a população

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CRIME - Rapaz mata a namorada e depois se suicida em passarela

A polícia registrou ontem um crime passional e uma tentativa que terminou com um suicídio e uma mulher ferida. Pela manhã, em São Gonçalo do Amarante, o autônomo José Pinheiro de Lima Sobrinho, 41 anos, tentou matar a namorada, Ana Pereira de Carvalho, 23 anos, e depois cometeu suicídio. A mulher sobreviveu ao ataque e está internada com dois ferimentos à bala no peito. À tarde, o soldado do Corpo de Bombeiros, Darlan Raniere da Silva, 27 anos, matou com um tiro no ouvido a própria namorada, Monaliza Dias Avelino, 20 anos, e depois se matou sobre a passarela da BR-101, em frente aos shoppings Via Direta e Natal Shopping. A passarela ficou interditada até às 18 horas, deixando o trânsito engarrafado na principal via de acesso à cidade.

Segundo a polícia, José Pinheiro tentou matar a mulher às 7 horas da manhã. Armado com um revólver calibre 38, ele deflagrou dois tiros contra o peito da companheira. A tentativa de homicídio aconteceu numa vila, no Centro de São Gonçalo do Amarante, onde eles moravam. Depois de atirar contra a mulher, certo de que ela estava morta, o autônomo apontou a arma contra o ouvido e se matou.

Os dois foram socorridos pelos vizinhos ao Pronto-Socorro do Hospital Santa Catarina. Ele morreu antes de receber atendimento médico. Ana Pereira encontra-se internada, com estado de saúde regular, se recuperando dos ferimentos. Segundo policiais da Delegacia de São Gonçalo do Amarante, amigos e parentes do casal contaram que os dois brigavam bastante por ciúmes.

Outra morte que teria sido motivada por ciúmes aconteceu às 16h15. O soldado do CB, Darlan Raniere, e a namorada, Monaliza Dias, subiam a passarela sobre a BR-101, no sentido Via Direta/Natal Shopping, quando começaram a discutir. Um fiscal da STTU presenciou a discussão que veio a se tornar numa áspera briga. Segundo o relato da testemunha, quando o casal passava sobre a BR, o militar sacou a arma e, à queima-roupa, atirou contra o ouvido esquerdo da companheira. Várias pessoas, inclusive crianças, usavam a passarela e ficaram desesperadas. Muitos se jogaram ao chão.

O militar, logo em seguida ao homicídio, segundo testemunhas, apontou a arma contra o ouvido esquerdo e atirou novamente. Darlan e Monaliza morreram na hora. Eles ficaram com as mãos juntas, uma ao lado da outra, apesar de não estarem com as mãos unidas no momento dos tiros.

O delegado Matias Laurentino passava de carro, em frente ao shopping, no momento dos tiros. Ele parou o carro e tratou de ir para o local dos tiros.  Amigos do bombeiro foram ao local do crime. Emocionados, alguns, sem controlar o choro, lamentaram a morte do colega, que ingressou no CB em 2002. “Ele era muito calmo, nunca pensei que ele fosse fazer uma coisa dessas”, contou um bombeiro. Os amigos do soldado, no entanto, não reconheceram a outra vítima. A arma usada no crime, segundo a polícia, pertencia ao soldado. 

O delegado Delmontiê Falcão, acompanhou a perícia do Itep, realizada depois das 17h15. A passarela teve de ser isolada. Equipes da PRF foram acionadas para evitar que acidentes acontecessem. Os patrulheiros tiveram de parar o trânsito algumas vezes para deixar que as pessoas atravessassem a BR em segurança. O engarrafamento foi inevitável.

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