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Crise amplia informalidade no Rio Grande do Norte

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A estagnação na oferta de empregos formais no Rio Grande do Norte, contribui para o aumento da informalidade e das relações precárias de trabalho. A taxa de desocupação de pessoas com 14 anos de idade ou mais no Rio Grande do Norte encerrou o terceiro trimestre de 2018 em 12,8%. Isso significa que aproximadamente 190 mil pessoas estão desocupadas em todo o Estado. O percentual é superior ao do Brasil que, no mesmo período, foi de 11,9%. Os números são os mais recentemente divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Valéria de Oliveira Ferreira chama atenção para a necessidade de qualificação dos candidatos
Valéria de Oliveira Ferreira chama atenção para a necessidade de qualificação dos candidatos

#SAIBAMAIS#De acordo com Valéria de Oliveira Ferreira, a maioria dos candidatos a vagas de emprego ofertadas pelos Centros Públicos acaba migrando para a atividade informal. “São muitos os que abrem barbearia, passam a fazer doces, salgados e tortas. Recebemos muitos relatos através dos nossos professores”, afirma. Os números de 2017 relativos à informalidade no Rio Grande do Norte, tabulados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deverão se repetir em 2018 em razão da pouca da oferta de trabalho formal.

Na contramão do que ocorreu até o fim de 2015, o proletariado informal no Rio Grande do Norte encerrou o ano de 2017 em ascensão. Dos 1,3 milhão de trabalhadores inseridos no mercado privado local no quarto trimestre do ano passado, 627 mil se dividiam em ocupações precárias, sem nenhum vínculo empregatício ou garantia previdenciária. O número corresponde a 50,2% da massa trabalhadora ativa, segundo dados do IBGE.

O mercado de trabalho no RN encerrou 2017 com saldo negativo de vagas. Somente em dezembro foram fechados 2.851 postos formais de trabalho, numa tendência diferente ao longo do segundo semestre do ano, que acumulava saldo positivo em contratações. O número, porém, é menor quando comparado com o mesmo período de 2016, quando foram demitidos 3.321 trabalhadores; e 2015, com desligamento de 4.359.

De janeiro a novembro de 2018, conforme dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o saldo de empregos no Estado é positivo em 7.866 contratações.

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