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Cronograma para reduzir a fila do INSS está mantido, diz Marinho

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O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério
Marinho disse nesta terça-feira, 28, que o cronograma de redução das
filas de espera por benefício no INSS está mantido em seis meses a
partir da implementação total da força-tarefa, com recrutamento de
servidores de forma temporária.

Número de trabalhadores contribuintes para a Previdência Social diminuiu, o que faz ampliar o rombo nas contas do INSS nacional

O governo anunciou hoje que vai permitir a contratação de servidores
civis aposentados, além de militares inativos, para reforçar o quadro de
atendimento do INSS e liberar funcionários do órgão para a análise dos
processos.

Hoje, 7.820 servidores trabalham nessas avaliações, mas o governo
considera necessário elevar o número para próximo de 10 mil para
conseguir atacar o problema da fila, que acumula 1,3 milhão de pedidos
em atraso.

Entre os aposentados civis, ex-funcionários da ativa do INSS poderão se
candidatar e até ajudar diretamente na análise dos processos. “A
ampliação do universo (de servidores potenciais) nos dá mais conforto
ainda”, afirmou Marinho.

O secretário estimou em três a quatro meses o período necessário para
implementar todas as ações. Mas ele acredita que no primeiro mês de
edital de seleção de servidores já haverá adesões, dando início à
força-tarefa.

“Será um processo gradativo (de admissão dos servidores)”, afirmou. Ele
não descartou uma adesão célere dos inativos à ação. “Pode ser até que
em março ou abril tenhamos todas as pessoas disponíveis”, disse.

O governo prevê contratar até 7 mil funcionários, de forma temporária,
entre civis e militares. Marinho, que nas últimas semanas intensificou
as conversas com o Tribunal de Contas da União (TCU) após a corte de
contas sinalizar que poderia barrar a contratação exclusiva de
militares, disse hoje que o TCU tem “auxiliado no sentido de dar
conforto jurídico”.

O secretário disse ainda que o governo tem trabalhado na digitalização
dos processos e pedidos junto ao INSS. Ele afirmou também que a
Dataprev, empresa que desenvolve os sistemas do INSS, deve entregar a
atualização pós-reforma da Previdência em meados do mês de março.

Estadão Conteúdo

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