Joana Knobbe foi vocalista da saudosa banda potiguar Brigitte Beréu. Hoje, além de cantora, ela também dá aulas de Técnica Vocal, dança profissionalmente e começa a enveredar pelo teatro – é uma das atrizes do espetáculo “Pode ser que seja…”, que começa a ser montado pelo grupo Sociedade T. Depois de 10 anos em Florianópolis, Joana voltou a viver em Natal em 2015 e descobriu uma cidade nova, “com uma cena artística efervescente, cheia de novas artistas e iniciativas culturais louváveis”.
Um lugar bacana que Joana encontrou é o Espaço DUAS, onde acontece exposições fotográficas, cursos e residências artísticas, e mensalmente acolhe o Bazar Independente, em parceria com a Editora Jovens Escribas.
“Na mesma linha vale a visita ao espaço Surto Cultural, onde ocorre exposições e outras manifestações artísticas, como saraus, dança, shows e gastronomia”.
“Também comecei a frequentar os lugares que acontecem apresentações musicais na cidade. Mais especificamente mpb, jazz e música alternativa, como o histórico Taverna Pub, o Benditas Buteco (destaque para os dadinhos de queijo com geléia de pimenta), o Mahalila Café (lugar todo especial, com crepes deliciosos, música boa e exposições artísticas), Restaurante e Tapiocaria da Vó, (na Vila de Ponta Negra), O Bar54 (com mesa de sinuca!), A Cozinharia (gastronomia de levar aos céus e que recentemente iniciou o projeto “Quintas do Jazz”)”.
“Em Pium também me encantam o Porão das Artes, o Espaço ZenBar e o Nuh Café.
Também vale ficar de olho na Escola de Música da UFRN, que sempre tem em sua programação excelentes shows, apresentações de dança, teatro e cursos”.
“Com faço parte do grupo Sinhá Jambô, tive o prazer de me apresentar no restaurante Enquanto Seu Lobo Não Vem, que, além dos pratos vegetarianos e veganos deliciosos, também promove exposições artísticas, e exibição de curtas locais”.
Sendo mãe, e participando do grupo infantil “Joanitas”, Knobbe sente falta de mais espaços para as mães com suas crias “circularem, trabalharem, estarem juntas”. Ainda assim, ela recomenda o projeto Bosque EnCena, que acontece todos os domingos de manhã, no Parque das Dunas. “E a dica ainda é almoçar pela região e esperar pra curtir o Som da Mata, a tarde, que sempre traz música instrumental de qualidade”. Quando a ideia é ficar em casa, a dica é cinematográfica é pegar qualquer filme do francês Michel Ocelot. Ou fazer a leitura do “Mulheres que correm com lobos”, da americana Clarissa Pínkola Estés.
