sexta-feira, 19 de abril, 2024
26.1 C
Natal
sexta-feira, 19 de abril, 2024

Curta na rua

- Publicidade -

NOVIDADE - Cerveja gelada e olho no telão durante exibição vídeoNada como uma novidade no meio da rua para agradar um público carente de opções de lazer na solidão das noites de terça-feira. Através de um telão montado em frente à Casa da Ribeira num ambiente por vezes surreal com direito a um bêbado vestido de branco como se oferecesse todos os seus segredos à Iamanjá, o potiguar prestigiou o Animada – mostra de animações em película dividida entre a concorrida disputa de 16 Videoclipes produzidos por bandas do Estado e os trabalhos produzidos pela Visorama, empresa carioca especializada no ramo. 

Hoje e amanhã, o Festival de curtas do Mada coloca fogo na lenha e deixa que o público e um júri especializado decidam sobre os melhores entre os 16 trabalhos de seis capitais nordestinas inscritos na Mostra Nordeste. Os curtas concorrem a prêmiosde R$ 2 mil (documentário e ficção cada), R$ 1 mil (2º lugar) e R$ 500 (3º lugar). Hoje concorrem os curtas “Textículos de Mary e Outras Histórias”, “O baú do amigo do Raul”, “Marrom”, “Dos Restos e das Solidões”, “Poti, Saudades e Lembranças”, “Reversos”, “Marilza e a Lata de Leite” e “Viva o que é bom”. Os resultados serão divulgados no sábado durante a Mostra de curtas convidados. Na disputa de terça-feira, além das “torcidas organizadas” que vestiram a camisa das bandas favoritas, uma platéia exigente formada por produtores, jornalistas e críticos profissionais e amadores deixou um pedaço da rua Frei Miguelino lotado. 

Na verdade, quem optou pelo conforto do espaço assistiu aos trabalhos sob o ar-condicionado do auditório da Casa. Mas pelas quantidade de gente que ficou do lado de fora, valeu a idéia.

Em relação aos Videoclipes, uma rápida pesquisa apontou a preferência pelo trabalho da banda Os Poetas Elétricos, dirigido por Mário Ivo Cavalcante. “Foi muito legal. Rolou uma interatividade maior entre a galera. No ano passado, as pessoas que ficaram de fora não puderam assistir nada. Esse ano foi diferente. Dá para assistir e tomar uma cerveja. Gostei muito do Poetas Elétricos porque foi o único que saiu daquela coisa de filmar a banda. Fizeram uma história legal”, afirmou o proprietário do Fósforo Bar, Geraldo Gondim.  A produtora Liene Titan também gostou do telão: “Acho muito melhor. Deixou o festival mais rico”. No melhor estilo “cada macaco no seu galho”, o artista gráfico Afonso Martins elogiou a novidade, mas não deixou de criticar a qualidade dos trabalhos. “Achei bem fraco os Videoclipes. Ainda tem muito o que melhorar”, disse.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas