No final do mês de novembro do ano passado, o desembargador Cornélio Alves, do TJRN, determinou a retomada das investigações relacionadas à operação “Dama de Espadas” e autorizou o desmembramento das apurações na Corte de Justiça em relação aos deputados estaduais Ezequiel Ferreira de Souza, Álvaro Dias, Nélter Queiroz, Getúlio Rêgo, Raimundo Fernandes, Márcia Maia, Gustavo Carvalho e José Adécio e, mais uma vez, a Ricardo Motta. Eles são detentores de foro por prerrogativa de função.
#SAIBAMAIS#A Operação Dama da Espadas descortinou o esquema de uma associação criminosa, segundo o MPRN, formada por servidores que atuavam na ALRN. Os desvios dos cofres públicos, de 2006 a 2011, é estimado em R$ 5,5 milhões. A então procuradora-geral da AL, Rita das Mercês Reinaldo, que é mãe de Gutson Reinaldo. Ela era quem determinava a inclusão dos nomes dos funcionários fantasmas na folha de pagamento. Ela era tida como “a toda poderosa” da ALRN, ordenando despesas e autorizava nomeações de servidores, conforme apontado pela investigação. Na delação, Gutson Reinaldo afirmou que o dinheiro desviado através desses cheques eram repassados aos ex-presidentes da ALRN, Ricardo Motta e o atual governador, Robinson Faria.
