sexta-feira, 29 de março, 2024
26.1 C
Natal
sexta-feira, 29 de março, 2024

Datafolha: 69% dos brasileiros preveem perda de renda na crise

- Publicidade -

O pessimismo dos brasileiros diante da crise causada pelo novo coronavírus aumentou, segundo pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta terça-feira, 8. Segundo o apanhado, 69% dos brasileiros acreditam que seus rendimentos diminuirão nos próximos meses, número superior ao levantamento feito pelo instituto na última semana de março, quando 57% dos brasileiros temium a perda de renda. Foram ouvidas 1.511 pessoas – por telefone – entre os dias 1 e 3 de abril.

A pesquisa foi feita entre os dias 1 e 3 de abril e mostra índices mais pessimistas em relação à pesquisa de março

#SAIBAMAIS#A preocupação é maior entre os mais pobres (com renda familiar/mês de até dois salários mínimos), faixa onde foi registrada uma expectativa de redução de renda de 73% dos questionados. Entre os mais ricos (renda superior a dez salários mínimos), 67% preveem ganhos menores. Nos dois casos, houve aumento em relação à penúltima pesquisa.

De cada dez entrevistados, quatro disseram que teriam o suficiente para se sustentar por, no máximo, um mês se perdessem agora seus rendimentos. Segundo o Datafolha, 6% disseram que já não estão conseguindo se sustentar e 11% afirmaram que teriam dinheiro para menos de uma quinzena.

Nesse levantamento, nos dias 01, 02 e 03 de abril de 2020, foram realizadas 1.511 entrevistas por telefone, com brasileiros de 16 anos ou mais, que possuem celulares, de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.

Contaminação
Ainda de acordo com o órgão, sete em cada dez pessoas (72%) avaliam que têm alguma chance de contaminar outras pessoas de forma involuntária. Entre esse percentual, 25% avaliam essa chance como grande; 19% como média; e 28%, como pequena. O levantamento aponta, ainda, uma parcela de 26% que avalia que não há chance de infectar outras pessoas (entre os que têm 60 anos ou mais o índice sobe para 46%) e 2% não opinaram.

De maneira geral, os mais jovens e os mais instruídos estão mais pessimistas quanto à chance de se infectar e contaminar alguém de maneira involuntária, entre esses segmentos os índices são mais altos do que na média.

A maioria (77%) tem medo de ser infectado pelo coronavírus (entre as mulheres o índice é mais alto do que entre os homens, respectivamente, 82% e 71%), desses, 38% têm muito medo (44% entre as mulheres ante 31% entre os homens) e 39% um pouco de medo. Um quarto (23%) não tem medo de ficar doente. Em comparação à pesquisa de março, os índices oscilaram dentro da margem de erro da pesquisa quando 74% tinham algum medo (36% muito medo e 38% um pouco de medo) e 26% não tinham medo.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas