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De olho no Brasil, categoria tem Massa na temporada

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São Paulo (AE) – Os carros elétricos da Fórmula E vão voltar para as pistas neste sábado. Cada vez mais de olho no Brasil, a categoria vai iniciar sua quinta temporada com a corrida na cidade de Al-Diriyah, na Arábia Saudita, às 9h05 (horário do RN), com o reforço de Felipe Massa, que se soma aos compatriotas Lucas di Grassi e Nelsinho Piquet no grid.

Carros se preparam para a prova na pista da Arábia Saudida


Carros se preparam para a prova na pista da Arábia Saudita

Apesar do início da temporada 2018/2019, a F-E já pensa no futuro e quer expandir o campeonato para além de suas 12 cidades – serão 13 corridas, com rodada dupla em Nova York. Neste cenário, o Brasil se tornou um dos seus principais alvos. A chegada da categoria ao País para o campeonato de 2019/2020 é dada como certa por fontes ligadas à organização. “Para a Fórmula E, o Brasil é uma prioridade. Já temos bons pilotos brasileiros, temos uma empresa parceira. Estamos em contato com outras companhias locais, os construtores que participam do Mundial querem correr no Brasil e nós também queremos. Por isso, sabemos que é uma questão de tempo uma corrida no país”, reforçou o espanhol Alejandro Agag, fundador e presidente da F-E, no mês passado.

O que se avalia no momento é a futura sede da prova. Na briga estão São Paulo, Brasília e Belo Horizonte, que leva ligeira vantagem no momento. A capital paulista era a grande favorita, mas o cancelamento de última hora da corrida marcada para março deste ano causou incômodo e desconfiança por parte da organização da F-E. A prova seria disputada no Anhembi, porém o processo de privatização do local acabou com os planos de realizar a corrida num traçado de rua semelhante ao usado pela Fórmula Indy entre 2010 e 2013.

Com o Anhembi fora dos planos, a proposta de São Paulo é realizar a prova num traçado que passa pelo Parque do Ibirapuera A bela área verde no meio da cidade não é o único trunfo dos paulistanos. O desenho do circuito é do próprio Lucas di Grassi, que é muito próximo de Agag. O piloto foi o seu braço direito no processo de criação da categoria.

Na capital mineira, um traçado poderia ser desenhado em torno da Lagoa da Pampulha, local que já recebeu provas de automobilismo amador no passado. As vantagens da proposta mineira são a desconfiança quanto a São Paulo e a forte parceria entre a Fórmula E e a CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração), cuja sede fica na cidade mineira de Araxá.

A maior produtora de nióbio do mundo, de propriedade da família Moreira Salles, estendeu em novembro acordo com a F-E por mais três anos. Com utilidade diversa na indústria, o nióbio é componente essencial nas baterias dos carros elétricos do campeonato.

Em meio à indefinição sobre a futura etapa brasileira, a F-E buscou um reforço de peso para o seu grid. Felipe Massa, vice-campeão de Fórmula 1 em 2008, deve ampliar o alcance do campeonato diante do público nacional e também na imprensa internacional.

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