De surpresa

A tevê surgiu de forma inesperada na trajetória de Willean Reis. Há alguns anos, uma das diretoras de “Flor do Caribe”, novela exibida pela Globo em 2013, viu a foto do ator em uma rede social de sua mãe, que trabalhava como cabeleireira da Globo na época, e o convidou para um teste para a novela. Aprovado para o elenco da trama, ele conquistou o papel de Marcelino. “No dia em que recebi esse convite para o teste, também me chamaram para fazer parte de uma turma do Tablado. Fiquei por lá por dois anos. O desejo sempre esteve por ali, era uma criança meio bicho do mato, sabe… vivia brincando sozinho no meio do mato, desde esse tempo o meu corpo já se divertia com o lúdico e eu só fui ter essa dimensão depois que fiz minha primeira aula de teatro”, relembra.

Atualmente, Willean integra o elenco de “Jezabel”, macrossérie bíblica da Record. Na história de Cristianne Fridman, ele vive Acazias, filho da personagem-título interpretada por Lidi Lisboa. Rei de Israel aos 24 anos, ele vira um símbolo de poder e carrega toda a expectativa por ser o primeiro filho, amado por todos. Egocêntrico, frio e desequilibrado, o rapaz toma atitudes extremas. “O personagem chamou a minha atenção. Não tinha feito parte de uma novela bíblica ainda, confesso que tinha o interesse. Existe uma ideia do Édipo que rodeia aquele castelo. A relação de Acazias com sua mãe Jezabel é cheia de mistérios. É de um afeto curioso que transcende a normalidade”, defende Willean, que não teve grandes dificuldades com a linguagem rebuscada da época. “Acho que o mais complexo foi lidar com o tempo da engrenagem da tevê. Me senti um pouco zonzo com aquele ritmo, mas conforme o tempo ia passando, o corpo ia assimilando”, completa. Willean entrou na reta final da produção bíblica. Por isso mesmo, seu tempo de construção do personagem foi menor. “As coisas acontecem com muita rapidez, então é preciso correr, se adaptar o mais rápido possível. A sensação é um pouco desesperadora, em algum lugar, mas no fundo te serve como processo também. Você precisa estar mais concentrado”, afirma.

Duelo maternal
O “É de Casa” estreia, neste sábado, dia 10, o “Minha Mãe Cozinha Melhor que A Sua”. Na produção, mães e filhos têm a missão de cozinhar uma receita de família a cada semana. A primeira edição do quadro contará com Latino e Paula Fernandes. Os dois passarão pela avaliação do “chef” Ravioli. “Eu amo comer e sou muito bom na cozinha, modéstia à parte. Adoro cozinhar em casa, principalmente um risoto de camarão, que fica uma delícia”, explica Latino. Para a cantora, cozinhar é um prazer, porém, por conta da agenda corrida, acaba sem conseguir desenvolver a função. “Gosto e sei cozinhar, mas por conta da minha rotina, acabo não cozinhando tanto. Geralmente, preparo alguns lanchinhos no meio do dia, como tapiocas. O quadro é um grande desafio”, revela. A produção é comandada por Patrícia Poeta.

Sem piedade
Em “A Dona do Pedaço”, Josiane, papel de Agatha Moreira, segue empenhada em destruir Maria da Paz, de Juliana Paes. A vilã se alia ao primo Rael, vivido por Rafael Queiroz, e sugere incendiarem a fábrica Bolos da Paz. A intenção da moça é colocar fogo em todo o depósito onde ficam os ingredientes necessários para a produção dos bolos. Ela acredita que com o novo acontecimento, a mãe será forçada a pedir ajuda financeira para recuperar o negócio, destruído pelo incêndio. Com isso, Rael topa o acordo para vingar sua família. Josiane então planeja pedir à mãe para colocar a fábrica em seu nome e assim deixá-la cada vez mais sem dinheiro. As cenas estão previstas para irem ao ar a partir deste sábado, dia 10.

Dança das cadeiras
O jornalismo da Globo passará por novas mudanças em breve. Gloria Maria e Sandra Annenberg irão comandar o “Globo Repórter”. No fim de setembro, Sérgio Chapelin deixará o programa, mas não sairá da emissora. Com isso, Maria Júlia Coutinho assumirá a bancada do “Jornal Hoje”.

Foi bem
Para o “Como Será?”, da Globo, que completa cinco anos no ar neste sábado, dia 10. Com reportagens bem produzidas e debates de alto nível, o matinal consegue aliar a causa social e o entretenimento.

Foi mal  
Para o mau aproveitamento de Paulo Betti em “Órfãos da Terra”, da Globo. Na pele de Miguel, o ator não tem um enredo próprio e pouco aparece nos capítulos. Um nome importante do elenco que merecia mais destaque.