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De volta a ativa, Coral Canto do Povo festeja 30 anos

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Ramon Ribeiro

Repórter

Depois de momentos de altos e baixos, o Coral Canto do Povo, vinculado a Fundação José Augusto (FJA), parece que finalmente encontrou uma fase calma e produtiva, com apresentações regulares pelo RN. Essa fase coincide justamente com o ano em que o coral completa 30 anos de atividades musicais. Para celebrar o aniversário, durante o mês de outubro o grupo fará uma série de apresentações. A primeira será nesta terça-feira (9), às 19h30, na Igreja Matriz de Santo Afonso de Ligório, em Mirassol. Na ocasião será celebrada a Missa Tridentina “Pro Defunctis”. A entrada é franca.

Renovado, Coral Canto do Povo traz naipe de 35 vozes e regência do maestro e pianista Eli Cavalcante


Renovado, Coral Canto do Povo traz naipe de 35 vozes e regência do maestro e pianista Eli Cavalcante

Segundo o coordenador do coral, Rafael Oliveira, a missa é celebrada toda em latim, no rito tradicional, anterior ao de Paulo VI. “Vamos participar do rito interpretando a composição ‘Missa de Requiem’, de Mozart. A gente já apresentou esse trabalho de maneira artística. Mas nesta terça, faremos de forma litúrgica, dentro do rito original para qual Mozart compôs”, explica o coordenador do coral. Atualmente, o coral conta com 35 vozes. De acordo com Rafael, trata-se de um coral polifônico, com naipes de baixos, contraltos, tenores e sopranos. A regência atual é do maestro e pianista Eli Cavalcante.

Na apresentação em Mirassol, o grupo contará com a participação de 14 músicos da Orquestra Sinfônica do RN.

Depois do concerto de terça, o coral vai se apresentar em outros locais, ainda a serem divulgados. Mas no dia 24 de outubro já está confirmado o concerto especial de aniversário. A apresentação será no Teatro de Cultura Popular (TCP). Segundo Rafael, foi lá onde o coral começou. “Antes de ser o TCP, ali era a Sala dos Grandes Atos. Foi lá que o coral realizou seus primeiros ensaios”, diz o coordenador. “Será uma apresentação especial. Um grande concerto, com variedade de músicas e homenagens a pessoas importantes que passaram pelo coral”.

O Coral Canto do Povo foi fundado em março de 1988, pelo padre e regente Pedro Ferreira. A primeira apresentação oficial foi no Centro de Convenções de Natal. Ao longo da trajetória do grupo, foram realizados concertos na França, na Alemanha e na Itália. Em 2010 o coral cantou na Cerimônia de Beatificação dos Protomártires do Brasil, em Roma. Também em 2010 lançou o disco “Música como tal”.

Em 2012, dissidentes do coral, mais o regente Pedro Ferreira, fundaram a Camerata de Vozes do RN – com vinculação ao Governo do Estado. A cisão desfalcou o Canto do Povo, deixando-o praticamente parado. Até que em 2017 o Ministério Público do RN entrou na história recomendando a fusão dos dois corais. A Fundação José Augusto atendeu ao MP e em agosto de 2018 unificou oficialmente os dois grupos, estabelecendo também um cronograma de atividades.

“Já tivemos momentos complicados. Mas atualmente vivemos uma fase bonita. Tivemos uma acolhida boa do Governo do Estado, o que permitiu montar uma agenda regular de apresentações”, conta o coordenador Rafael Oliveira. Segundo ele, a média tem sido de nove concertos por mês. “Nos apresentamos em eventos que vão da areia da praia até os principais palcos do Estado, passando por festas religiosas”.

Já a Camerata de Vozes ficou como uma formação menor e específica do Coral. “As cameratas normalmente tem menos vozes. É um tipo de coral com timbre mais grave e repertório sacro. Existem poucas formações dessa no Brasil, acho que oito, uma delas é a do Rio Grande do Norte”, explica Rafael Oliveira.

Serviço
Concerto “Missa de Requiem”, do Coral Canto do Povo

Dia 9 de outubro, às 19h30

Igreja de Mirassol (Av. Santos Dumont, s/n – Mirassol)

Entrada franca
Quem
O Coral Canto do Povo foi fundado em março de 1988, pelo padre e regente Pedro Ferreira. Entre altos e baixos, o foi retomado e conta com 35 vozes, além do atual regente titular Eli Cavalcante. O coral nasceu com o objetivo de estudar o canto dos povos de diferentes regiões e períodos, por isso o nome Canto do Povo.

O que
Em 2017 o Ministério Público do RN recomendou a fusão do Coral Canto do Povo e da Camerata de Vozes. A Fundação José Augusto atendeu ao MP e em agosto de 2018 unificou oficialmente os dois grupos, estabelecendo também um cronograma de atividades.

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