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Debate sobre a seca

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A reunião entre o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira de Souza, o governador Robinson Faria e secretários estaduais para a discussão de medidas no enfrentamento dos efeitos da seca prolongada no Rio Grande do Norte deverá ser amanhã. “A estiagem ultrapassa 1.500 dias”, alerta Ezequiel Ferreira. Ele afirma também que é preciso uma mobilização para garantir que, apesar dos cortes no Orçamento Geral da União, o governo federal termine as obras de transposição das águas do Rio São Francisco. “É preciso unir as forças. Hoje, mais de 40 milhões de habitantes sofrem com escassez hídrica. A luta terá respaldo das bancadas do Rio Grande do Norte, da Paraíba e dos demais estados nordestinos com desafios no combate à seca”, afirma.

Emendas à LDO
Entre as emendas que os vereadores de Natal aprovaram ao projeto da lei de diretrizes orçamentária está a obrigatoriedade da execução de obras ou serviços definidos pelas plenárias do orçamento participativo, desde que não tenham impedimentos técnico. Eles mantiveram também o percentual de 2% para o orçamento impositivo. Além disso, definiram que na LDO deve estar garantida a contratação dos aprovados no concurso público para provimento de cargos de agente comunitário de saúde e combate as endemias.

“Sem exageros”
A coluna Painel, da Folha de São Paulo, narrou um episódio da Comissão Especial de Reforma Política, com Garibaldi Filho:
“Em sessão para tratar da reforma política no Senado, no início da semana, Aécio Neves (PSDB-MG) fez um afago em Garibaldi Alves (PMDB-RN):
— É de uma competência extraordinária e incomparável o nosso ministro, senador, governador, é extensa a lista. E hoje, senador!
— Prefeito também – lembrou Jorge Viana (PT-AC).
Envaidecido, Alves respondeu, arrancando risos:
— Eu não votei em Aécio, mas agora estou com ele!
Com o pedido para que as falas fossem registradas, o peemedebista achou melhor pedir cautela:
—Não exageremos! – encerrou, dando risada.

Tumulto anunciado
Os servidores municipais em greve prometeram voltar hoje à Câmara Municipal para acampar no local.

Discussão acirrada
Os senadores Gleisi Holffmann (PT) e Aloysio Nunes (PSDB) bateram boca ontem, no plenário do Senado. Após a petista dizer que o PSDB planejava um “golpe” contra a presidente Dilma Rousseff, o tucano pediu um aparte e disse que não iria admitir ser chamado de “golpista”. Durante o discurso na tribuna do Senado, a ex-ministra da Casa Civil se disse “assustada” com o tom adotado pelas principais lideranças do PSDB na convenção do partido realizada no domingo, 5. A petista acusou o PSDB de promover um “terceiro turno” da eleição e de planejar um “golpe” para tirar a presidente do poder. “Um partido não pode se prestar a esse papel. Nós temos de parar com essa balbúrdia. Golpe não podemos aceitar. Golpe não serve à nossa democracia”, afirmou.

Reação da oposição
Ao ouvir o pronunciamento da senadora Gleisi Holffmann, o senador Aloysio Nunes pediu um aparte e disse que os argumentos da petista eram uma “barbaridade” e que ele não aceitava ser chamado de golpista. “Estou aqui fervendo, ouvindo essas barbaridades”, disse. “Isso é um insulto a um partido político brasileiro cujas credenciais democráticas não podem ser contestadas pelo Partido dos Trabalhados”, afirmou. Gleisi, então, rebateu e disse que não o havia chamado de “golpista”, mas que, pelo visto, a “carapuça havia servido”. Mais tarde, na tribuna, Aloysio voltou ao assunto e disse que não deseja o fim do governo Dilma, mas que o PSDB estaria preparado para “cumprir o seu papel” caso essa fosse a decisão do TSE.

Parlamentares do RN
Os parlamentares do Rio Grande do Norte também participam das discussões sobre a crise política nacional e as recentes denúncias de corrupção em destaque na imprensa. “Chega de corrupção, chega de cinismo, chega de PT”, disse o deputado federal Rogério Marinho, na convenção do PSDB, em Brasília.  “O que vemos hoje é uma grande confusão entre o conceito de ideias e opiniões e o conceito de discurso de ódio. Não se atacam mais projetos ou ações pontuais. Perde-se, dia a dia, a capacidade de crítica”, afirmou a senadora Fátima Bezerra, no plenário do Congresso Nacional.

Prazo prorrogado
O Ministério da Justiça prorrogou por mais 60 dias a presença da Força Nacional de Segurança Pública no Rio Grande do Norte que deve colaborar nas ações de policiamento ostensivo e nos perímetros externos presídios da capital e Região Metropolitana de Natal. A medida foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União (DOU). 

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